Ribeirão Preto ainda tem o gás de cozinha mais caro do estado de São Paulo, mas o preço médio do botijão de 13 quilos recuou 3,53% nos revendedores da cidade entre 14 e 20 de janeiro, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Caiu de R$ 83,67 para R$ 80,71, abatimento de R$ 3,53. O valor mínimo para o consumidor é de R$ 68 e o máximo, de R$ 86. A pesquisa abrange 108 municípios.
Para os revendedores, o preço médio segue em R$ 52 (piso e teto têm o mesmo valor). A margem de lucro caiu de R$ 31,67 para R$ 28,71 – a variação hoje está em 55,2%, contra 60,9% da semana anterior. Na quinta-feira (18), a Petrobras anunciou mudança em sua política de reajustes e reduziu o valor do do gás liquefeito de petróleo envasado em botijões de 13 quilos (GLP-13) em 5%. Os ajustes, agora, serão trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5.
Apesar da queda, o valor médio ao consumidor está R$ 5,64 acima do praticado pela segunda colocada no ranking, São Carlos, que vende o produto a R$ 75,07 (mínimo de R$ 68 e máximo de R$ 85). A variação chega a 7,51%. Em comparação com o GLP-13 de Mogi Mirim e Porto Ferreira, que têm os menores preços do estado, de R$ 52,50, a diferença chega a R$ 28,21, variação de 53,7%.
Desde que a Petrobras implantou sua nova política de preços, em junho do ano passado, o preço do GLP-13 subiu 68% para os revendedores. De janeiro de 2003 a agosto de 2015, o preço do gás de cozinha nas refinarias da estatal ficou congelado. Nem por isso deixou de subir para o consumidor: 56,8% naquele período.
O repasse da queda de 5% para o consumidor não está garantido de vai depender de distribuidoras e revendedores. A Petrobras reitera que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, de modo que as revisões podem ou não se refletir no preço final. A estatal também informou nesta sexta-feira (19) que o preço do GLP industrial e comercial também sofrerá queda, de 6,3%, a partir deste sábado (20).