O preço do etanol recuou nas bombas de Ribeirão Preto no início desta semana. Vários dos mais de 150 postos bandeirados da cidade cobram R$ 2,60 (R$ 2,597) pelo litro do produto, queda de até 7,1% em relação ao valor médio praticado até sexta-feira (17), de R$ 2,80 (R$ 2,799), desconto de R$ 0,20 – chegou a R$ 3,10 entre meados de abril e o começo de maio. O consumidor deve pesquisar porque alguns franqueados ainda vendem o combustível por R$ 2,70 (R$ 2,697), R$ 2,80 e até R$ 2,90 (R$ 2,899).
Nos sem-bandeira, o litro do etanol voltou à faixa dos R$ 2,48 (R$ 2,479), queda de 3,9% em comparação com a média da semana passada, de R$ 2,58 (R$ 2,579), abatimento de R$ 0,10 – chegou a R$ 2,78 (R$ 2,779) no começo do mês. Há locais que ainda praticam preços mais elevados, por isso o consumidor deve pesquisar. Em alguns revendedores o produto custa R$ 2,55 (R$ 2,549).
O preço do etanol voltou a subir nas unidades produtoras do estado de São Paulo. O derivado da cana-de-açúcar chegou a acumular alta de 20,62% entre os dias 1º e 18 de abril, em plena safra, e começou a recuar novamente há cerca de três semanas, segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP).
Depois dos reajustes de 0,89%, 15,07% e 4,66% nas semanas anteriores, o Cepea constatou queda de 6,47% no preço do etanol hidratado entre 19 e 26 de abril. Depois, até 3 de maio, o litro do produto recuou mais 10,59%. No dia 10, nova retração de 2,93%. Porém, no levantamento mais recente, realizado entre o dia 11 e 17 de maio, subiu 4,41%, de R$ 1,6109 para R$ 1,6820 – acumulava queda de quase 20% (19,99%) até então. Antes do início da safra, até meados de março, já havia registrado alta superior a 21% em cerca de dois meses, mas depois acumulou queda de 13,1%.
O levantamento semanal também registrou leve alta de 0,23% no litro do anidro – adicionado à gasolina em 25% –, de R$ 1,9416 para R$ 1,9460. Antes, havia recuado 1,61% e 3,72% nas semanas anteriores e acumula queda de 7,91% em 21 dias. Nos 20 dias anteriores, a elevação chegou a 13,9%, com reajustes seguidos de 0,89%, 4,34% e 8,67%. No dia 30 de abril, a Petrobras elevou o preço do litro de gasolina nas refinarias em cerca de R$ 0,07, passando de R$ 1,975 para R$ 2,045. No dia 4 de maio, o diesel subiu 2,57%, de R$ 2,247 por litro para R$ 2,3047 nas unidades produtoras, de acordo com a estatal.
Gasolina
Nos postos bandeirados, o litro da gasolina custa, em média, R$ 4,40 (R$ 4,398), mas ainda há revendedores que cobram menos (R$ 4,30, ou R$ 4,299) e outros que praticam o preço de R$ 4,50 (R$ 4,499). Nos sem -bandeira, o derivado de petróleo custa, em média, R$ 4,06 (R$ 4,059), mas há locais onde é vendido por R$ 4,10 (R$ 4,099) e até R$ 4,20 (R$ 4,199). O consumidor deve pesquisar.
Vários postos oferecem descontos para quem pagar em dinheiro. Nos postos franqueados de Ribeirão Preto, o litro do diesel é vendido, em média, por R$ 3,80 (R$ 3,799) – outros vendem por R$ 3,50 (R$ 3,499). Nos independentes “saí” por R$ 3,40 (R$ 3,399). Há locais que ainda vendem o combustível por R$ 3,60 (R$ 3,599).
O mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 12 e 18 de maio, em 108 cidades paulistas, constatou queda de 2,8% no litro do etanol ribeirão-pretano, que baixou de R$ 2,839 para R$ 2,759, desconto de R$ 0,08. A pesquisa também registrou leve alta de aproximadamente 0,5% no preço da gasolina de Ribeirão Preto..
Entre 12 e 18 de maio, subiu de R$ 4,307 para R$ 4,328, acréscimo de R$ 0,021. O litro do diesel, que havia disparado 4,96% até 26 de abril, com aporte acima de R$ 0,15, agora é vendido, em média, por R$ 3,568, alta de quase 1,16% em relação aos R$ 3,527 da pesquisa anterior, acréscimo de R$ 0,041.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,759 para o álcool e R$ 4,3287 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 63,7% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados e sem -bandeira da cidade, a paridade está entre 59% e 61%, respectivamente.