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Preço do etanol cai em 20 Estados e no DF e sobe em 6, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 20 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros 6 nesta semana. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,55%, de R$ 3,64 o litro na semana passada para R$ 3,62/litro nesta.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,29%, de R$ 3,45 para R$ 3,44. A maior queda na semana, de 3,01%, foi registrada em Mato Grosso, onde o litro passou de R$ 3,32 para R$ 3,22. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Amapá, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 5,39, passou a custar R$ 5,57 (+3,34%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,78 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,22, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,57 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,09%, de R$ 3,66 para R$ 3,62 o litro. A maior alta no período, de 4,16%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso, de 8,52%.

Competitividade

O etanol é mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País o etanol está com paridade de 62,74% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 68,40% na Bahia, em 65,72% no Distrito Federal, 64,83% em Goiás, 56,59% em Mato Grosso, 63,31% em Mato Grosso do Sul, 63,28% em Minas Gerais, 65,33% no Paraná e 61,54% em São Paulo.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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