Tribuna Ribeirão
Economia

Por decreto Governo extingue 27,5 mil cargos

FOTO: MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

O Governo Federal extin­guirá 27,5 mil cargos e vedou concursos para 68 profissões em universidades e instituições federais de ensino. Os postos extintos incluem atividades consideradas obsoletas – por exemplo, datilógrafo, telefonis­ta e linotipista – mas também outras atuais – como enfermei­ro, auxiliar de enfermagem, técnico em saneamento – além de motoristas de órgãos especí­ficos, como o Ibama.

O decreto com a extinção dos cargos, publicada em edi­ção extra do Diário Oficial da União, veda ainda a abertura de concursos públicos e o pro­vimento de vagas além do pre­visto em editais de seleções já em andamento em instituições federais de ensino para postos que incluem instrumentador cirúrgico, auxiliar de enferma­gem, operador de câmera de cinema e TV, revisor de textos braile, técnico em música, em anatomia e em audiovisual, coreógrafo, diretor de artes cê­nicas, jornalista, publicitário, músico terapeuta e sanitarista, entre outros.

De acordo com o Minis­tério da Economia, a vedação atinge cerca de 20 mil cargos. O decreto não extingue os cargos, mas veda novas contratações além das já previstas em con­cursos em andamento.

Em nota, o Ministério da Economia disse ter analisado cerca de 500 mil cargos para identificar os que “não são mais condizentes com a realidade da atual força de trabalho federal”. “O objetivo é evitar contrata­ções desnecessárias e o desper­dício de recursos, pois estes são cargos obsoletos e em funções que não devem mais ser repos­tas”, disse o secretário de Ges­tão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart na nota.

Do total de cargos que se­rão extintos, 14.227 já estão desocupados e serão supri­midos imediatamente. Ou­tros 13.384 cargos estão ocu­pados e a extinção ocorrerá quando o servidor se aposen­tar. “É importante deixar cla­ro que o servidor que ocupa um cargo ‘em extinção’ não é afetado, nada muda para a pessoa”, explica Lenhart.

Segundo a pasta, a maior parte das atribuições dos postos que estão sendo ex­tintos pode ser exercida por contratação terceirizada e descentralização para outros entes da federação.
O número maior de re­dução será no Ministério da Saúde, onde 22.476 cargos se­rão eliminados. Serão extintos 10.661 cargos de agente de saú­de pública. Além disso, foram extintos 5.212 cargos de guar­das de endemia.

O Ministério da Econo­mia alega que isso não terá impacto porque tratam-se de cargos e natureza operacional no combate e controle de en­demias e de cargos vagos de unidades hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes federativos.

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