Tribuna Ribeirão
Polícia

Por ‘ausência de indícios’, investigação é arquivada

Após 14 anos de investiga­ções, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arqui­var, por prescrição e “ausência de indícios” inquérito contra o senador Romero Jucá (PMDB­-RR). O caso envolvia desvio em obras de saneamento e na área de educação mencionado em uma gravação pelo então prefeito da cidade de Cantá, em Roraima. Nos áudios, o político Paulo Pei­xoto, confessava receber 10% do valor dos contratos e ainda dizia que Jucá também tinha uma co­missão no contrato.

O sigilo de dados bancário e fiscal do senador chegou a ser quebrado contemplando o período entre março de 1998 e dezembro de 2002.

Um relatório de análise da perícia datado de 2017, segun­do parecer da procuradora-ge­ral, Raquel Dodge, diz que “a análise restou prejudicada, haja vista a ausência de envio dos dados bancários estruturados” e a “insuficiência de documen­tação acostada nos autos”.

Raquel destaca que “ante a insuficiência das informações constantes da gravação forneci­da e dos elementos colhidos no curso do inquérito, transcor­ridos quinze anos da comuni­cação do fato”, “e não tendo se identificado, nesse lapso de tem­po, sequer a escola, o convênio e/ou contrato que se referem a esta conduta delitiva, ou mesmo o período em que se efetuaram os pagamentos e eventualmente desviados os recursos públicos, apresenta-se totalmente inviável o prosseguimento da investiga­ção nesta linha apuratória”.

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