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População brasileira é de quase 212,6 milhões, diz IBGE

A população do Brasil é estimada em 212.583.750 habitantes, de acordo com novos dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estimativa, publicada no Diário Oficial da União, aponta o total de moradores de Estados e municípios até o dia 1º de julho deste ano. O crescimento é de 4,7% na comparação com os dados do ano passado. Em 2023, a estimativa apresentada foi de 203.080.756 de pessoas.

Nos últimos anos, o Censo e as projeções populacionais do IBGE tem mostrado uma desaceleração do crescimento da quantidade de habitantes, reflexo da queda do número de filhos por mãe e do envelhecimento dos brasileiros.

Com 45.973.194 moradores estimados, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de habitantes.

Veja o ranking de habitantes por Estado:

– São Paulo – 45.973.194

– Minas Gerais – 21.322.691

– Rio de Janeiro – 17.219.679

– Bahia – 14.850.513

– Paraná – 11.824.665

– Rio Grande do Sul – 11.229.915

– Pernambuco – 9.539.029

– Ceará – 9.233.656

– Pará – 8.664.306

– Santa Catarina – 8.058.441

– Goiás – 7.350.483

– Maranhão – 7.010.960

– Amazonas – 4.281.209

– Paraíba – 4.145.040

– Espírito Santo – 4.102.129

– Mato Grosso – 3.836.399

– Rio Grande do Norte – 3.446.071

– Piauí – 3.375.646

– Alagoas – 3.220.104

– Distrito Federal – 2.982.818

– Mato Grosso do Sul – 2.901.895

– Sergipe – 2.291.077

– Rondônia – 1.746.227

– Tocantins – 1.577.342

– Acre – 880.631

– Amapá – 802.837

– Roraima – 716.793

IBGE projeta fim do crescimento para 2041

Na semana passada, projeção feita pelo IBGE apontou que a população brasileira atingirá seu ápice em 2041, quando chegar a 220.425.299 habitantes. Depois desse ano, o número de brasileiros começará a diminuir, chegando aos 199.228.708 até 2070.

Isso significa dizer que, em menos de duas décadas, o Brasil já terá um crescimento negativo; ou seja, o número de mortes será maior que o de nascimentos e a população terá um envelhecimento ainda mais acelerado.

Este fato evidencia a tendência do fim do chamado bônus demográfico (quando a proporção de jovens, a população economicamente ativa, é maior do que a de idosos e crianças, elevando as chances do País elevar o seu PIB).

O período de bônus demográfico se iniciou há cerca de 50 anos e já começa a perder seus efeitos antes mesmo de 2030, quando a maior parcela da população já será de idosos, aumentando a pressão sobre os gastos em saúde e previdência social.

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