Tribuna Ribeirão
Geral

Policiais e GCMs recebem vacina

ALEXANDRE DE AZEVEDO/CCS

Ribeirão Preto aplicou, nesta terça-feira, 6 de abril, 1.492 doses da vacina con­tra a covid-19 em policiais e agentes de segurança. Nesta etapa, a previsão é imunizar, até esta quinta-feira (8), cerca de 2.700 profissionais da área, em colaboração da Secretaria Municipal da Saúde e o 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII). Ao todo, na região, serão sete pontos de imunização.

Os 1.492 agentes de segu­rança que receberam a primei­ra dose da vacina correspon­dem a 55,2% da meta. Para esse público, o agendamento prévio está sendo organizado pela própria Polícia Militar e a vacinação acontecerá no quartel do 3º Comando de Po­liciamento Militar do Interior (CPI-3), na avenida Cavalhei­ro Paschoal Innecchi nº 1.538, no Jardim Independência, Zona Norte da cidade.

A vacinação para policiais paulistas começou na segun­da-feira, 5 de abril. Segundo o governo, serão imunizados 185 mil profissionais da área da segurança pública da ativa, de todas as forças. Isso engloba policiais militares e civis, bom­beiros, policiais científicos, guardas civis municipais e me­tropolitanos (são cerca de 211 em Ribeirão Preto), agentes de segurança e de escolta peni­tenciária, da Fundação Casa e policiais federais (aproximada­mente 1.500).

A aplicação das primeiras doses ocorreu na sede da Aca­demia de Polícia Militar do Barro Branco, na Zona Nor­te da cidade de São Paulo. De acordo com o governo do Es­tado, até o próximo dia 15 de abril, todos os 185 mil profis­sionais das forças de seguran­ça do estado já terão recebido a primeira dose da vacina. O imunizante utilizado é a Coro­naVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) desenvol­veu um sistema próprio para a vacinação de todos os pro­fissionais da ativa das polícias Civil, Militar e Técnico-Cien­tífica, Corpo de Bombeiros, guardas Civis Metropolitanas e polícia Federal que atuam no Estado de São Paulo. O sistema contará com postos em unidades da Polícia Mi­litar no Estado, permitindo maior controle dos profissio­nais que serão vacinados.

O secretário da Educação, Rossieli Soares, anunciou, em 1º de abril, que o site https://vacinaja.sp.gov.br/educacao já está no ar, para os 350 mil profissionais da educação das redes estadual, municipal e particular de São Paulo rea­lizarem o cadastro para rece­ber a primeira dose da vacina contra a covid-19.

A primeira etapa da imu­nização para a área da educa­ção terá início em 12 de abril, para servidores e funcioná­rios a partir de 47 anos. Em Ribeirão Preto, segundo o secretário da Educação, Feli­pe Elias Miguel, a rede muni­cipal de ensino tem cerca de cinco mil professores acima de 47 anos. São entre doze mil e treze mil no total.

Nesta primeira fase da vacinação, o governo paulis­ta vai destinar 350 mil doses para imunizar os profissionais que atuam nas escolas, desde a creche ao ensino médio. A medida visa garantir mais se­gurança para o retorno das ati­vidades presenciais nas escolas. Os profissionais devem fazer o cadastro com número do Ca­dastro de Pessoa Física (CPF), nome completo e e-mail.

Em seguida, ele receberá um link no email indicado e será necessário validá-lo para dar continuidade ao cadas­tro. É importante verificar se o e-mail não foi desloca­do para a caixa de spam. No passo seguinte, o profissio­nal deve confirmar os dados pessoais e apontar nome da escola, rede de ensino, muni­cípio e cargo ocupado.

Também será necessário anexar os holerites dos meses de janeiro e fevereiro. Na sequ­ência, o cadastro passará por um processo de análise e, se va­lidado, o profissional receberá em seu e-mail o comprovante VacinaJá Educação, este docu­mento terá um QRCode para verificação de autenticidade.

No momento da vacina­ção, o profissional da educa­ção deverá apresentar o com­provante VacinaJá Educação, Registro Geral (RG) e CPF para conferência dos dados pelo profissional de saúde. Caso, o usuário não apresente o comprovante VacinaJá Edu­cação ou o seu número de CPF não conste no compro­vante apresentado, não pode­rá ser imunizado.

Poderão ser vacinados os profissionais com idade míni­ma de 47 anos que atuem em escolas municipais, estaduais e particulares em todo o Estado de São Paulo e ocupem funções como secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, me­diadores, merendeiras, mo­nitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordena­dores pedagógicos, além de professores temporários.

O cadastro é o primeiro passo para imunização, porém, não significa o agendamento. A aplicação das doses ocorrerá em parceria com as prefeitu­ras, por meios das secreta­rias municipais de Saúde. Depois da confirmação do cadastro, o profissional deve ficar atento às regras do mu­nicípio em que atua para se informar sobre datas e pontos de vacinação. Em Ribeirão Preto, a Secretaria Municipal da Saúde deve anunciar as re­gras esta semana.

GCMs também são vacinados em RP
Nesta terça-feira, 6 de abril, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e o superintendente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Domingos Fortuna, acompanharam o início da aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 nos profissionais das forças de seguran­ça da região.

Duarte Nogueira ressaltou que todas as forças de segurança serão vacinadas rapidamente e sem causar aglomerações. “O ritmo de vacinação está indo bem e toda a parte de triagem e aplicação bem organizada, demonstrando que os profissionais se prepararam e trabalharam muito bem”.

Nesta etapa, a campanha vai imunizar 211 GCMs de Ribeirão Pre­to que estão na ativa da corporação, com exceção daqueles que não atendem aos critérios médicos estabelecidos pelas autori­dades de saúde, como gestantes, lactantes, ter tido a covid-19 a 30 dias ou menos.

“Nós da GCM atuamos diretamente no combate à pandemia, fiscalizando festas ilegais e no acompanhamento da Fiscaliza­ção Geral e Vigilância Sanitária. Isso traz ao nosso e fetivo mais tranquilidade de estar imunizado, fundamental neste momento em que sabemos que não existe outro tratamento que não seja a vacina”, afirma Domingos Fortuna.

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