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Polícia proíbe marcha e libera manifestação

A Polícia de Hong Kong au­torizou a grande manifestação marcada para domingo (18), mas proibiu a marcha de pro­testo, disse à agência Lusa a por­ta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa. A vi­ce-coordenadora da Frente Civil de Direitos Humanos, Bonnie Leung, adiantou que a decisão seria alvo de um recurso por parte do movimento, que junta várias organizações não gover­namentais e partidos políticos.

A proibição levanta sérias dúvidas sobre a forma pacífica como pode decorrer a concen­tração, explicou a ativista, já que ainda que se perca o recur­so, “muitos manifestantes vão querer fazer a marcha e não se sabe como pode reagir a polícia”, afirmou. O objetivo da manifes­tação e da marcha é exigir que o governo responda a cinco rei­vindicações: retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à vio­lência policial e a demissão da chefe do Executivo, Carrie Lam.

Nessa quinta-feira (15), a PSP de Macau proibiu a realiza­ção de um protesto no território contra a violência policial em Hong Kong. Em resposta envia­da à Lusa, a PSP alegou que não podia autorizar uma iniciativa de apoio ao que considerou se­rem “atos ilegais”, como os ocor­ridos em Hong Kong. Autorizar a realização de uma manifesta­ção dessa natureza, disse a PSP, “poderia enviar uma mensagem errada à sociedade de Macau” e as pessoas poderiam expressar suas reivindicações em oposição à lei do território, com previsível impacto na segurança pública e no Estado de Direito.

A PSP referiu-se aos con­frontos ocorridos em Hong Kong, entre manifestantes an­tigovernamentais e as forças de segurança, como “atos de alguns manifestantes radicais” que afe­taram a ordem social e o Estado de direito na região administra­tiva especial chinesa. A manifes­tação estava agendada para se­gunda-feira a partir das 20 horas (13 horas em Lisboa). Há mais de dois meses que Hong Kong é palco de protestos maciços. Os protestos têm sido marcados por violentos confrontos entre ma­nifestantes e a polícia, que tem usado balas de borracha, gás pi­menta e gás lacrimogêneo.

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