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Polícia Federal realiza operação em Ribeirão e outras cidades

Carga de cocaína estava oculta no teto de baú frigorífico (Foto: Divulgação Polícia Federal)

Ação foi realizada contra organização criminosa que atuava no transporte de drogas escondidas em meio a cargas lícitas

A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira (08), uma operação simultânea em Ribeirão Preto e outras quatro cidades, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha que atua na logística e transporte de drogas, geralmente ocultas em cargas lícitas e atuava em todo o Brasil.

A Operação Bragi foi realizada nas cidades de Ribeirão Preto, Campinas, São Paulo e Piracicaba, todas no estado de São Paulo, e na cidade de Redenção, no Pará. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão. Numa das casas os policiais federais apreenderam computadores, celulares e documentos.

Em duas ações, mais de 500 quilos de cocaína foram apreendidos (Foto: Divulgação Polícia Federal)

Segundo a Polícia Federal, a investigação foi iniciada em maio de 2021. Desde então foram apreendidos 572 quilos de cocaína em duas ações, nas cidades de Limeira-SP e Pau D’Arco-PA. No total, quatro caminhões e semirreboques foram apreendidos. Os veículos foram avaliados em R$ 640 mil.

Neste período também foram descobertas movimentações bancárias envolvendo milhões de reais. Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico. A organização criminosa tinha como principal característica ocultar a carga de droga em meio a uma carga legalizada, com o objetivo de enganar a fiscalização policial.

O grupo tinha um galpão em Limeira, que era usado como entreposto e, posteriormente, para distribuição das cargas de drogas. Os traficantes eram bastante engenhosos. Numa das apreensões, mais de 380 quilos de cocaína estavam ocultos em um compartimento construído no teto de um baú frigorífico. Em outro caso, mais de 180 quilos de cocaína estavam na boleia de um caminhão que seguia de Sorocaba para o Pará.

A Polícia Federal investigou o grupo por 11 meses e desmontou a organização criminosa (Foto: Divulgação Polícia Federal)

No total, três pessoas tiveram a prisão preventiva decretada, porém duas delas já estavam presas. O líder e financiador da quadrilha teria sido morto em 11 de março de 2022 em Ribeirão Preto, vítima de disparos de arma de fogo. Ele foi surpreendido no estacionamento de um hotel. Estava em sua caminhonete e teria sido executado na frente da esposa e da filha.

A Operação Bragi recebeu esse nome em referência a uma divindade nórdica considerada a provedora de meios logísticos. Os presos ficarão à disposição da Justiça Criminal de Limeira e serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. As penas podem chegar a 43 anos de reclusão.

Por: Adalberto Luque

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