O policial militar Douglas da Silva Teixeira, suspeito de matar a ex-companheira Thabata Caroline Gonzales Silva, se apresentou à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca na tarde desta sexta-feira, 19 de novembro, em Franca. A informação foi confirmada pela Polícia Civil daquela cidade.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem chegou na DIG, acompanhado de seu advogado, por volta das 15h. Foi informado ainda, que a prisão preventiva do policial militar foi solicitada e ele deverá ser encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.
Diante da situação, o jornal Tribuna entrou em contato com a Polícia Militar para comentar o caso, contudo, até a publicação desta matéria, não foi obtido retorno.
O corpo da analista financeira foi encontrado na manhã de quinta-feira, 18 de novembro, dentro de um carro na Estrada Alberto Carraro, na área rural de Franca. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o local em que a vítima foi localizada é uma propriedade dos pais de Douglas. A mulher foi morta a tiros.
Após o corpo ter sido encontrado, foram solicitados exames periciais junto ao Instituto de Criminalísticas (IC), assim como ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil, que também foi acionada, realizou diligências visando o esclarecimento do caso. Diante da situação envolvendo o policial militar, a Polícia Militar também foi acionada para colaborar nas buscas do suspeito do crime, que havia fugido.
Informações iniciais relatam que Douglas teria matado a ex-companheira na casa dela e, depois, levado ela até a área em que foi encontrada. O crime teria sido motivado pelo fato do policial militar não aceitar o fim do relacionado com Thabata. A mulher, inclusive, já teria registrado boletim de ocorrência contra o suspeito.
O corpo de Thabata foi velado na manhã de sexta-feira, no Velório São Vicente, em Franca, e o enterro ocorreu no Cemitério Santo Agostinho.