O Botafogo já está concentrado desde o encerramento do treino desta segunda-feira (18), para a partida de quarta-feira (20), diante do Santos, em Santa Cruz, em jogo válido pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. Se vencer o Peixe, o Pantera irá permanecer na elite do futebol de São Paulo e colocará um ponto final na longa agonia de seus torcedores ao longo de toda a competição.
O Bota também conseguirá escapar do rebaixamento se empatar com o Alvinegro, desde que o São Caetano não vença o São Paulo, em jogo a ser disputado no estádio Anacleto Campanella, no ABC. Todos os 16 times entram em campo, em rodada única, nesta quarta-feira e os oito jogos têm inicio marcado para o mesmo horário.
Em entrevista coletiva ontem, Plínio, o zagueiro e capitão do Tricolor, disse que ‘o sofrimento irá acabar’ na última rodada, mas que o elenco não quer depender de ninguém e irá enfrentar o Santos para conquistar a terceira vitória na competição. Segundo ele, isso poderia ter acontecido em Mirassol, no empate em 1 a 1. “Sofremos o gol logo no início do jogo e fomos buscar o empate,” disse. “Criamos algumas chances depois, que poderiam nos dar a vitória, porém não fomos felizes nas finalizações,” lamentou.
O ‘Xerifão’, como é chamado, alegou que quer encerrar a participação no Paulistão deste ano com dignidade, o que significa conquistar um resultado positivo e se livrar da ameaça da degola. “Uma vitória contra o Santos irá tirar a má impressão do início do campeonato, quando o time não conseguiu se encontrar e somou várias derrotas,” disse.
Para o zagueiro, o fator casa pode ser decisivo. Indagado se o Santos poderia estar abalado com o atraso no pagamento da folha de fevereiro, o que deverá ser resolvido somente no final da semana, segundo a diretoria do clube praiano, Plínio garantiu que esse tipo de problema não afeta os jogadores. “Quando a gente entra em campo esquece esse tipo de coisa e joga pelo clube, pela família, pela torcida,” observou.
Indagado se gostaria de saber o placar da rodada durante o transcorrer do jogo pelo serviço de som do estádio, ele disse que não, pois não gostaria de se deixar influenciar por isso. “Prefiro jogar sem saber de nada o que está acontecendo no outro jogo,” afirmou.