Tribuna Ribeirão
Geral

PLANO DIRETOR – Texto final será divulgado dia 16

A Prefeitura de Ribeirão Pre­to realizará, em 16 de outubro, segunda-feira, no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, duas reuni­ões para apresentar o texto final do projeto de revisão do Plano Diretor. Também será divulgada uma prestação de contas sobre os trabalhos realizados e as contri­buições que foram acolhidas para embasar o texto final.

Das 14h às 16h, será a pri­meira reunião exclusivamen­te para secretários, dirigentes municipais e conselheiros inte­grantes dos conselhos munici­pais de gestão da cidade, como os de Urbanismo, Moradia Po­pular, Meio Ambiente, Saúde, Educação e demais conselhos municipais setoriais.

Já a segunda reunião de apresentação do Plano Diretor, das 19h às 21h, será aberta para toda a população, que teve pa­pel importante na construção do texto final. Após a finali­zação do texto, o projeto será enviado para apreciação da Câ­mara e Vereadores.

“A participação da população de Ribeirão Preto foi fundamen­tal para nos ajudar a elaborar o texto final do Plano Diretor. Re­cebemos diversas opiniões para contribuir com o principal ins­trumento de gestão sustentável e desenvolvimento da cidade”, explica o secretário de Planeja­mento e Gestão Pública, Edsom Ortega Marques.

Durante as audiências que debateram o Plano Diretor, o prefeito de Ribeirão Preto, Du­arte Nogueira Júnior (PSDB), sempre fez questão de mostrar que todo o processo foi fei­to com transparência. “Todas as audiências foram filmadas e gravadas, sendo totalmente transparente para a população. Tenho certeza que este Plano Diretor vai ser referência para muitas outras cidades, não só do nosso País, mas do mundo todo”, afirma o tucano.

“Foi um trabalho importan­tíssimo, feito em conjunto com a Câmara Municipal. Tivemos seis audiências, todas atraindo muita gente. Recebemos uma grande quantidade de suges­tões, e a maioria acabou acata­da. Grande parte dessas suges­tões veio do Comur (Conselho Municipal de Urbanismo), li­gado à Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública, que é o conselho mais afeito à discussão do Plano Diretor”, diz o secretário de Governo e da Casa Civil, Nicanor Lopes.

“Foi um trabalho exausti­vo feito pelos nossos técnicos, mas vamos conseguir encami­nhá-lo à Câmara antes do pra­zo previsto, que era novembro. Já pedi ao presidente da Câ­mara que agende com todos os vereadores uma reunião aqui no Palácio Rio Branco, às 9h, do dia 16. Pela manhã, apresentaremos o texto final aos vereadores, à tarde tem a audiência com dirigentes e integrantes dos conselhos e à noite nova audiência, desta vez aberta ao público. E, no dia seguinte, protocolamos o projeto na Câmara”, emenda.

Audiências públicas – No mês de setembro, foram realiza­das seis audiências públicas para discutir o projeto do Plano Dire­tor. Foram duas exclusivamente para os conselheiros integrantes dos conselhos municipais de gestão da cidade, como os de Urbanismo, Moradia Popular, Meio Ambiente, Saúde, Educa­ção e demais conselhos muni­cipais setoriais e outras quatro abertas à população.

A administração municipal recebeu várias opiniões e su­gestões para serem incluídas no Plano Diretor, que contempla o macrozoneamento ambiental urbano e rural, zona especial de interesse social e macrozonea­mento urbanístico, transporte e mobilidade urbana, saneamento básico e habitação. Com a parti­cipação da população nas audi­ências, foi elaborado o texto final do Plano Diretor, bem como ele deve ser aplicado na cidade de forma sustentável, pois é o prin­cipal instrumento do desenvolvi­mento de Ribeirão Preto.

Plano Diretor – É parte integrante do processo contí­nuo de planejamento urbano construído com a participação da população e engloba todo o município. Promove, a par­tir de ações promovidas por agentes públicos e privados, a melhoria dos serviços públicos e equipamentos urbanos, com a geração de emprego e renda com vistas à igualdade social, à justa distribuição dos inves­timentos públicos na cidade, à sustentabilidade ambiental, à universalização do acesso à ter­ra urbanizada e bem localizada a todos e à criação de condições de moradia digna.

A Prefeitura terá um ano após a promulgação da lei de revisão do Plano Diretor para encaminhar a revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, a revisão do Código Municipal do Meio Ambiente e do Código de Obras, o Pla­no Municipal de Saneamento Básico e o de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, o Códi­go de Posturas Municipais, o Plano de Macrodrenagem e de Mobilidade Urbana, o Plano Municipal de Turismo, o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) e o Código Sa­nitário Municipal.

Também terá dois anos de prazo para encaminhar ao Le­gislativo a Lei do Mobiliário Urbano e o Plano Estratégico do Sistema de Áreas Verdes e Arborização Urbana. Após a conclusão dos trabalhos de sis­tematização das contribuições e revisão, o texto do projeto de lei do Plano Diretor será apre­ciado pelo Executivo Munici­pal e em seguida encaminhado à Câmara Municipal – prova­velmente em novembro.

O Plano Diretor de Ribeirão Preto em vigor é de 1995, e suas peças básicas também estão desatualizadas, não atendendo às demandas atuais – a última revisão é de 2003. O Código do Meio Ambiente é de 2004, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Código de Obras são de 2007. A principal polêmica aguarda­da pela Prefeitura e pela Câma­ra é a modalidade de ocupação da Zona Leste da cidade, área de recarga do Aquífero Guara­ni. Na região são encontradas até lagoas formadas pelo aflo­ramento do manancial subter­râneo, como a Lagoa do Saibro (Parque Guarani).

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