Tribuna Ribeirão
Economia

PIX será gratuito para pessoas físicas e MEIs

ALFREDO RISK

O PIX, novo sistema bra­sileiro de pagamentos instan­tâneos, será gratuito para as famílias e empreendedores individuais, de acordo com re­solução publicada nesta quin­ta-feira pelo Banco Central. Os bancos e instituições de pagamento que participarem da plataforma não poderão co­brar tarifas para pessoas físicas e microempreendedores indi­viduais (MEIs) para o envio e recebimentos de recursos em transferências, além do paga­mento de compras.

A resolução do BC, no en­tanto, deixa aberta a possibili­dade de cobrança de tarifas no PIX quando ele for usado por empresas para a transferência de valores, tanto do cliente pagador quanto do recebedor. Algumas instituições, como o Nubank, já anunciaram que também não cobrarão tarifas de pessoas jurídicas.

Marcado para entrar em funcionamento em 16 de no­vembro, o PIX, vai alterar a forma como as pessoas pa­gam contas e fazem compras, ao eliminar a necessidade de dinheiro ou cartão. Entre as vantagens está a possibilidade de se usar apenas o número de um celular, por exemplo, para fazer uma transferência sem precisar recorrer a conta, agên­cia, Cadastro de Pessoa Física (CPF), nome completo e todos os outros dados exigidos hoje.

Ou, apenas com o CPF, sa­car dinheiro em uma loja sem a necessidade de caixa eletrô­nico, cartão ou senha. De acor­do com o Banco Central, as pessoas físicas só poderão ser tarifadas no PIX quando re­ceberem valores pela venda de um produto ou por um serviço prestado. Os bancos também poderão tarifar o cidadão no uso do PIX por meios presen­ciais ou de telefonia quando houver meios eletrônicos – como site ou aplicativo – dis­poníveis.

Também poderão ser co­bradas tarifas pela prestação de serviços agregados à transação de pagamento. Segundo o BC, essa cobrança tem o objetivo de viabilizar o surgimento de no­vos modelos de negócio. A re­solução de hoje ainda permite que as instituições que prestem serviço de iniciação de transa­ção de pagamento cobrem ta­rifas pelo serviço. No entanto, se a iniciadora do pagamento e a detentora da conta do paga­dor forem a mesma instituição, a cobrança é vedada.

“Tanto no PIX quanto no serviço de iniciação de transa­ção de pagamento, os valores das tarifas podem ser livre­mente definidos pelas institui­ções, informando aos clientes os valores das tarifas pratica­das”, destacou o BC. O Banco Central também regulamen­tou a linha de redesconto dis­ponibilizada pela autoridade monetária para as instituições financeiras participantes dire­tas do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI).

Essa linha possibilita o fun­cionamento do PIX por 24 ho­ras nos sete dias da semana, ao prover liquidez fora do horário regular de operações do Siste­ma de Transferências de Re­servas (STR). De acordo com o BC custo da operação nessa linha será de 90% da taxa Selic.

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