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Economia

Pix segue batendo recordes e ganha novos usos e funcionalidades

Movimentação por PIX segue em ascenção - Foto unsplash.com

Há mais de um ano em funcionamento no Brasil, o método de pagamento instantâneo Pix promete continuar potencializando números de desempenho nos próximos anos, com projeções já para 2025.

Os dados do Banco Central e de diversos setores da economia, com destaque para o e-commerce, têm demonstrado boa aceitação para o sistema que foi implantado em novembro de 2020.

Dados do PIX impressionam

Além de números recordes de transações e novos cadastros, a ferramenta ganhou espaço em quase todas as modalidades de pagamento, até mesmo para restituição de imposto de renda. Sendo amplamente aceito nas vendas e serviços online, inclusive no caso de entretenimento e jogos.

Em dezembro de 2021, período de alta movimentação do mercado, o Pix registrou o maior número de operações até então: 1,4 bilhão. Em fevereiro deste ano, atingiu 1,1 bilhão de transações. Um dos recordes em tempo real foi contabilizado no dia 4 de março: mais de 58,5 milhões de operações.

Dados recentes do Banco do Brasil indicam que há cerca de 408,6 milhões de chaves ativas no país, relacionadas a 122 milhões de usuários, sendo a maioria de pessoas físicas (113,6 milhões) e as demais pessoas jurídicas (8,4 milhões), que são relativas a entidades ou empresas.

Com poucos meses de implementação, a nova funcionalidade de Pix Saque e Pix Troco é outro indicador de que o sistema permanece em ascensão e se consolidando entre a população brasileira e até 31 de janeiro de 2022 já eram 43 mil pessoas que tinham utilizado esses serviços, aquecendo especialmente os pequenos negócios.

Nesse período, a retirada de dinheiro em espécie foi usada em mais de 3 mil municípios do país e 73% foram em cidades do interior. Vale mencionar que a alternativa já está disponível em mais de 36 mil pontos de atendimento, no comércio, em caixas compartilhados e correspondentes bancários.

Movimentação por PIX – Foto unsplash.com

Transações instantâneas e virtuais

Segundo pesquisa da Gmattos, entre 2021 e 2022, a aceitação do Pix cresceu 281% no e-commerce. Estima-se que ao menos 65% das lojas virtuais já ofertam esse método.  Nesse sentido, um levantamento da plataforma virtual Nuvemshop indica a popularidade desse mecanismo instantâneo.

Apesar de os cartões de crédito continuarem como principal meio de pagamento, o Pix tem se tornado popular e é a terceira opção mais escolhida pelos consumidores. Um avanço se levar em consideração que até o início do ano passado a adesão ainda era baixa.

Já de acordo com a consultoria norte-americana FIS, a expectativa é que o uso do Pix nesse segmento quase dobre nos próximos três anos, o que deve fazer com que a fatia de transações bancárias entre os métodos de pagamento do comércio eletrônico suba de 10,9% em 2021 para 18% em 2025.

A rapidez e facilidade do sistema de operações instantâneas diversifica ainda mais essas opções na constante crescente do e-commerce, desde os pequenos vendedores online até gigantes como a Amazon.

Desde a sua implementação, o Pix alavancou a competitividade e eficiência nos mais variados segmentos de mercado. A praticidade de concluir transações a qualquer hora, em poucos cliques ou segundos, é um dos fatores que fizeram com que o sistema também funcionasse bem para quem procura opções eficientes de transações no meio virtual.

Isso inclui uma oferta diversificada, especialmente para serviços de entretenimento, desde jogar pôquer em plataformas como PokerStars até comprar ingressos para eventos em sites como no portal Sympla. As já utilizadas carteiras eletrônicas para esses fins ampliaram possibilidades com uso tanto de chaves Pix quanto de código QR para as transferências instantâneas.

Disponibilidade e utilização

Até mesmo para situações antes consideradas mais complexas ou burocráticas, o Pix tem ganhado presença. Em 2022, quem tem direito à restituição de Imposto de Renda pode recebê-la através do sistema instantâneo.

Embora não signifique necessariamente que o contribuinte vá receber antes, a novidade chega como um facilitador para o processamento ao minimizar erros de preenchimento de dados. Serão aceitas apenas chaves cadastradas com CPF, ou seja, não valem chaves aleatórias, e-mail ou telefone.

Além disso, o Pix também é aceito para quem precisa pagar impostos através de DARFs e o documento emitido pela receita gera um código QR para efetuar a transação de forma ágil.

Desde o ano passado o Pix já é utilizado fiscalmente por micro e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais. Assim, a quitação ou renegociação de valores do Simples Nacional ficou mais acessível.

Vale mencionar ainda que o mesmo vale para recolhimento de empregadores domésticos, através do e-Social, e de taxas estaduais e municipais em algumas localidades brasileiras.

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