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Pista de skate vai custar até R$ 2,21 mi

FOTOS: DIVULGAÇÃO E FL PITON/ CCS

A prefeitura de Ribeirão Preto publicou, no Diário Ofi­cial do Município (DOM) de terça-feira, 21 de janeiro, edital de abertura de processo licitató­rio para construir uma pista de skate dentro do Parque Maurílio Biagi, entre o Terminal Rodovi­ário Central e a Câmara de Ve­readores – o endereço oficial é rua Felipe Camarão nº 292, Vila República. O investimento será de até R$ 2.214.907,63.

O projeto, desenvolvido pelo presidente da Confederação Brasileira de Skate e campeão mundial da modalidade, Bob Burnquist, vai reunir em um espaço comum várias modali­dades do esporte. Com quase quatro mil metros quadrados de área, o local terá arquibancada e espaço para juízes e atletas, além de toda a infraestrutura que a atividade necessita, tornando-se uma das mais completas pistas de skate do Brasil.

Para o secretário de Espor­tes de Ribeirão Preto, Ricardo Aguiar, o projeto coloca a cidade no cenário esportivo internacio­nal. “Além de trazer campeona­tos nacionais e internacionais, a pista terá uma estrutura de alto nível para o desenvolvimento das atividades de iniciação e aperfeiçoamento da modali­dade, que neste ano estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Essa pista será um marco na história da nossa cidade e do esporte de Ribeirão Preto”, diz.

“O que atrai grandes cam­peonatos de skate é um grande equipamento, uma boa pista. Eu montei esse projeto com o maior carinho e é um dos melhores que já desenvolvi. Por isso, a pis­ta será uma das mais completas do país”, afirmou Bob Burnquist durante o evento de apresenta­ção da pista, em julho do ano passado, no Palácio Rio Branco.

Todas as informações sobre o processo licitatório pode ser consultado no site da prefeitura, com data limite para a entrega dos envelopes até 10 de feverei­ro, às 8h30. A abertura será no mesmo dia, às nove horas, na sede da Secretaria da Adminis­tração, no Morro de São Bento. O skate estreia este ano nos Jo­gos Olímpicos de Tóquio, no Ja­pão. O Brasil disputa doze vagas olímpicas: três para cada moda­lidade (park e street) e três por gênero (masculino e feminino).

A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) anunciou em setembro os integrantes da se­leção brasileira de skate para a segunda janela da corrida olím­pica, que vai até 31 de maio. Os skatistas foram selecionados com base no ranking mundial da World Skate, a entidade que regula a classificação para Tó­quio 2020, atualizado após os Mundiais de Park e Street reali­zados em São Paulo.

Todos os brasileiros clas­sificados entre os 20 melhores do ranking estão convocados, totalizando 21 atletas. Os desta­ques ficam por conta da campeã mundial Pâmela Rosa e da vice Rayssa Leal, além da estrela Letícia Bufoni, números 1, 2 e 4 do ranking olímpico. No park masculino, vale chamar a atenção para o vice-campeão do mundo, Luizinho Francis­co, e o terceiro colocado, Pedro Quintas, fora Pedro Barros, con­siderado principal nome dessa categoria, que é o número 3 do mundo hoje e venceu o título mundial em 2018.

Ser membro da seleção bra­sileira não significa garantia da vaga olímpica. A diferença é que os atletas recebem ajuda de cus­to para as viagens, bolsa-auxílio mensal e contam com suporte médico, psicológico e de fisio­terapia. Os recursos para esse apoio são repassados à CBSk pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) por meio da Lei Agnelo/ Piva. Em Tóquio, park e stre­et serão representados por 20 atletas por categoria – feminino e masculino –, totalizando 80 skatistas que serão definidos ao longo de duas janelas classifica­tórias estabelecidas pela World Skate para a corrida olímpica.

Pista nova
Em dezembro de 2019, a Secretaria de Esportes entre­gou uma pista de skate que faz parte do programa “100% Es­portes para Todos”, do governo de São Paulo, no bairro Jardim Independência, na Zona Norte. O valor investido pelo Estado, com a contrapartida da pre­feitura, foi de R$ 102.674,36.

O programa “100% Esporte para Todos” foca na transfor­mação de uma sociedade mais saudável, ativa e participativa, atendendo a demanda por equi­pamentos esportivos que tenham a facilidade de receber diversos ti­pos de eventos, sem gerar maiores custos de manutenção.

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