Para o primeiro jogo das semifinais, sábado, às 20h30, em São José, Pinho ainda não sabe se irá jogar com três atacantes ou se mandará a campo uma equipe com uma formação mais conservadora. Ele observa que é preciso saber jogar com o regulamento e não deixar que o entusiasmo atrapalhe os planos para se chegar a A3. “Vamos jogar por dois resultados iguais, portanto não temos a obrigação de partir para cima. É uma divisão difícil, talvez a mais complicada do Estado, não dá para brincar”, explicou.
Na terceira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o Comercial venceu duas vezes o São José, por 3 a 1 em Ribeirão Preto e por 1 a 0 no Vale do Paraíba. Foi com o resultado obtido no Martins Pereira que garantiu a continuidade do Leão no campeonato. O Bafo tinha apenas quatro pontos e com os três somados fora de casa foi aos sete e chegou aos oito no empate em casa contra o Flamengo de Guarulhos. A classificação se deu pela melhor campanha do campeonato, já que Francana e o próprio Flamengo também chegaram aos oito pontos.
Cesinha
Depois de uma classificação tensa para a quarta fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o técnico Pinho disse nesta segunda-feira (1) que nem sequer conversou com o meia-atacante Cesinha e que não tomou nenhuma decisão quanto à permanência do atleta no elenco do alvinegro. “Quem tem que ficar bravo com ele é próprio jogador, que nas últimas quatro ou cinco partidas não jogou nada”, rebateu o comandante em respostas aos gestos feitos por Cesinha quando substituído contra o Flamengo de Guarulhos. “Não o vi depois do jogo, não falei nada a ninguém. Nem sei se ele entrou no jogo”, afirmou Pinho.
Para o comandante, o Comercial não pode mais jogar mal, também não pode se deixar levar pela pressão. “São jogadores jovens, que às vezes se sentem pressionados até quando as manifestações são favoráveis, pois se sentem obrigados a definir uma partida e acabam sofrendo um gol aos cinco minutos de jogo”, disse o técnico.
Sobre as críticas sofridas por escalar contra o Flamengo o mesmo time que havia vencido o São José, em São José dos Campos, o treinador reconheceu que nem sempre o que deu certo antes poderá ser positivo em outra ocasião. “O que é bom para o Brasil, pode não ser para os Estados Unidos. São coisas do futebol, da vida, e nós vamos aprendendo sempre, pois ninguém sabe tudo,” considerou.