Por: Adalberto Luque
O corpo do piloto morto no acidente com um avião em Ubatuba nesta quinta-feira (9), foi sepultado em Ribeirão Preto. A mãe e irmãos de Paulo Seguetto, de 55 anos, moram na cidade.
Ele também morou em Ribeirão Preto. Estudou na escola Thomaz Alberto Whately e começou sua carreira atuando como copiloto na Voepass, então Passaredo. Há alguns anos trabalhava no estado de Goiás.
O velório foi realizado na manhã desta sexta-feira (10), no Cemitério Parque dos Girassóis, Recreio das Acácias, zona Sul de Ribeirão Preto. O sepultamento ocorreu por volta das 14h00 e foi acompanhado por dezenas de amigos e familiares do piloto.
O acidente
Seguetto conduzia um jato de pequeno porte com quatro pessoas a bordo- um casal e seus dois filhos. Saíram da cidade de Mineiros, em Goiás, com destino a Ubatuba, litoral paulista.
Estavam a bordo de um Cessna Citacion 525, com situação regular. Chovia no momento do acidente e o avião foi visto voando baixo sobre Ubatuba.
No momento do pouso, a aeronave passou pela pista, atravessou o alambrado, uma avenida na Praia de Itaguá e explodiu ao chegar na areia. Uma pessoa em solo ficou ferida.
O casal e os dois filhos, que estavam na aeronave, também ficaram feridos. Todos foram levados para a Santa Casa de Ubatuba e, após estabilizados, seguiram para um hospital na vizinha cidade de Caraguatatuba. A mulher que estava a bordo passou por cirurgia em Ubatuba, antes de ser transferida e é a única vítima em estado grave.
O piloto morreu no local. Ele teria ficado preso nas ferragens e não resistiu ao acidente. Especialistas relataram que a pista do aeroporto de Ubatuba era menor do que o necessário para o pouso.
Segundo informações, apenas 560 dos 940 metros de extensão estariam disponíveis para pouso na direção usada pelo avião. O manual da aeronave aponta que, em pista molhada, seriam necessários 838 metros para parar em segurança. O Cenipa investiga o que teria causado a tragédia.