O Produto Interno Bruto – a soma de todos os bens e serviços produzidos num país, estado ou município – do Estado de São Paulo encerrou o ano passado com desempenho positivo de 2,8%. O resultado foi proporcionado principalmente pelo crescimento de 3,6% do setor de serviços, enquanto a indústria teve elevação de 0,9% e a agropecuária recuou 0,3%.
As informações foram divulgadas na segunda-feira, 27 de março, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O PIB paulista cresceu em todas as regiões do Estado de São Paulo, conforme o desempenho apresentado no quarto trimestre de 2022.
De acordo com o PIB Regional – que analisa o desempenho da economia em todas as 16 Regiões Administrativas do Estado –, as regiões paulistas que mais se destacaram no ano passado foram Marília (5,0%), Santos (4,8%), Bauru (4,6%) e Sorocaba (4,4%). Todas com crescimento bem acima do resultado do Estado (2,8%).
Ribeirão Preto
O Produto Interno Bruto da RA de Ribeirão Preto avançou 4,3% no ano passado em relação a 2021. No quarto trimestre de 2022, de outubro a dezembro, houve queda de 2,0% em relação aos três meses anteriores – de julho a setembro –, mas cresceu 2,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Valores
O PIB regional do terceiro trimestre já havia recuado 0,3% em relação ao anterior, mas cresceu 4,9% em comparação com o mesmo período de 2021. Em valores, a RA ribeirão-pretana atingiu R$ 21,091 bilhões de outubro a dezembro, ante R$ 22,702 dos três meses anteriores, R$ 1,611 bilhão a menos, queda de 7,09%.
Na comparação com o quarto trimestre do ano anterior, quando produziu R$ 19,364 bilhões, a alta chega a 8,91%, aporte de R$ 1,727 bilhão. No ano passado, o PIB regional atingiu R$ 83,411 bilhões, ante R$ 72,319 bilhões de 2021, alta de 15,3% e acréscimo de R$ 11,092 bilhões. A Região Administrativa de Ribeirão Preto contribuiu com 2,6% para o PIB paulista de 2022, no valor de R$ 3,221 trilhões.
Ranking
A riqueza produzida em Ribeirão Preto e mais 24 cidades da região fechou o ano passado em sexto lugar no Estado, atrás da Região Metropolitana de São Paulo (R$ 1,621 trilhões), Campinas (R$ 643,879 bilhões), São José dos Campos (R$ 180,102 bilhões), Sorocaba (R$ 162,795 bilhões) e Santos (R$ 96,917 bilhões), indica a Fundação Seade.
No quarto trimestre de 2022, a economia paulista atingiu, em valores correntes, R$ 837,467 bilhões, uma queda de cerca de 1,37% em comparação aos três meses imediatamente anteriores, que foi de R$ 849,104 bilhões, R$ 11,637 bilhões a menos. Desse total, a RMSP participa com R$ 424,167 bilhões.
No geral, o PIB paulista caiu 0,7% em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 3,2% na comparação com os três últimos meses de 2021. A pesquisa aponta que, no quarto trimestre, os resultados foram positivos em cinco das 16 regiões do Estado na comparação com o anterior: Barretos (0,1%), Marília (0,6%), Presidente Prudente (0,2%), São José do Rio Preto (0,2%) e São José dos Campos (0,4).
Trimestre
Em relação ao quarto trimestre do ano anterior, todas as regiões apresentaram crescimento, com destaque para os resultados das RAs de Marília (7,5%), Bauru (7,6%), Barretos (6,0%) e São José do Rio Preto (5,6%). O PIB de Franca caiu 2,1% na comparação entre o quarto e terceiro trimestre de 2022 e avançou 1,4% em relação ao mesmo período de 2021.
A cidade dos calçados fechou o ano em alta de 4,1%, enquanto o Produto Interno Bruto de Barretos cresceu 4,2%. Em 2022, a Região Metropolitana de São Paulo permaneceu tendo a maior participação no total do PIB paulista com 50,2%, seguida pela RA de Campinas (20,0%) e RA de S. José dos Campos (5,6%). A de Ribeirão Preto ficou em sexto (2,6%). Franca foi a 12ª (1,2%) e Barretos, a 14ª (0,8%).
Região
A 6ª Região Administrativa é formada por Ribeirão Preto, Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.