De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), entre os meses de junho e julho, o Produto Interno Bruto (PIB) paulista – a soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado de São Paulo –, com ajuste sazonal, recuou 0,5% com decréscimos nos setores da indústria (-1,5%), serviços (-0,4%) e agropecuária (-2,4%).
No acumulado dos últimos doze meses em relação ao mesmo período anterior, o PIB apresentou acréscimo de 7,1%, com aumento na indústria (9,0%), nos serviços (7,0%), e recuo de 4,8% na agropecuária. Entre julho e agosto, a economia paulista apresentou ligeira retração (-0,6%), mas mantendo-se em patamar superior aos níveis anteriores à pandemia.
A Região Administrativa (RA) de Ribeirão Preto, formada por 26 municípios, cresceu 5,1% em doze meses na comparação com o período anterior. Os serviços avançaram 7,4%, contra 1,7% da indústria. A agropecuária recuou 6,6%. O valor total da produção regional no segundo trimestre deste ano ficou em R$ 17,274 bilhões, com alta de 1,5% em relação aos primeiros três meses de 2021, quando o valor chegou a R$ 16,236 bilhões.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando a economia local recuou 2,7%, o crescimento chega a 10,8%. Na época, o valor da produção regional foi de R$ 14,466 bilhões. Em sete meses deste ano, o PIB da Região Administrativa de Ribeirão Preto avançou 6,6% em relação ao mesmo período de 2020. O valor acumulado no ano passado é de R$ 63,265 bilhões.
Além de Ribeirão Preto, a Região Administrativa é formada por mais 25 cidades – Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.
No estado, no acumulado de doze meses, o PIB+30 de agosto apresentou resultado positivo de 7,4%. Já na comparação de agosto de 2021 com igual mês do ano anterior, o indicador registrou ampliação de 3,8%. O indicador, que representa cerca de 97% do Produto Interno Bruto, permite observar as estatísticas preliminares da economia do Estado de São Paulo.
As projeções do Seade para o PIB paulista em 2021 são de mínima de 6,3%, média de 7,1% e máxima de 7,5%, permanecendo acima do carregamento estatístico de 2020 para 2021, estimado em 4,9%. Para a economia brasileira, as novas projeções para o PIB em 2021 são de mínima de 4,7%, média de 5,0% e máxima de 5,3%.
No acumulado de quatro trimestres, a economia apresentou crescimento em todas as 16 regiões do Estado de São Paulo no segundo trimestre de 2021. Os maiores aumentos foram verificados nas regiões de Campinas (10,2%), Sorocaba (8,4%), Bauru (8,1%) e Central (7,4%). As regiões que apresentaram menor crescimento foram Registro (2,0%) e Santos (3,4%).