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PGR vê indícios de que Cristiane Brasil integra organização criminosa

Indicada no início do ano pelo PTB para assumir o Ministério do Trabalho, a deputada federal Cris­tiane Brasil é apontada pela Procu­radoria-Geral da República como suspeita de fazer parte da organiza­ção criminosa que atuava na pasta para conceder ou vetar registro de sindicatos de acordo com interesses nada republicanos. A deputada foi alvo da segunda etapa da Operação Registro Espúrio nesta terça-feira, 12, com três mandados de busca e apreensão em endereços em Brasí­lia e Rio de Janeiro.

Cristiane Brasil, que só não as­sumiu o Ministério do Trabalho por força de decisões judiciais, foi pega, segundo a PGR, em uma troca de mensagens com um servidor da pasta, Renato Araújo Júnior, apon­tado como atendedor dos desígnios do PTB na Secretaria de Relações do Trabalho, o setor do ministério que cuidava dos registros sindicais.

“Além de orientar o servidor (Renato) em relação a como agir na análise de pedidos, há inclu­sive mensagens que tratam da cobrança de valores previamente combinados”, afirmou a Procura­doria-Geral da República em nota encaminhada após o cumprimen­to da segunda etapa da operação nesta terça-feira. A PGR não tor­nou públicas estas mensagens.

A PGR acrescentou que “há indícios de que Cristiane Brasil a organização criminosa que atua no Ministério e que esses indícios foram descobertos a partir da aná­lise de telefones celulares de Re­nato Araújo Júnior”.

Meses depois de ouvir do presi­dente do partido, Roberto Jefferson, pai de Cristiane, que “sua hora vai chegar”, Renato chegou ao posto de coordenador da Secretaria de Rela­ções do Trabalho em abril.

Renato afirmou em conversa no ano passado com o deputado Wilson Santiago Filho que tinha “priorizado ao máximo o senhor (Wilson San­tiago Filho), Deley (deputado federal do PTB-RJ) e Cristiane Brasil”. Essa menção já havia sido destacada pela PF no primeiro pedido de diligências, mas na ocasião o delegado Leo Gar­rido afirmou que ainda era preciso o “aprofundamento das investiga­ções, com vistas a aferir a possível participação de tais parlamentares neste esquema criminoso”.

“Espero que as questões re­ferentes sejam esclarecidas com brevidade e meu nome limpo”, dis­se a deputada.

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