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PF prende mais um por abuso e exploração sexual em RP

Suspeito liderava rede paralela de compartilhamento e foi flagrado com muitos arquivos contendo imagens e cenas de exploração sexual infantil

Homem preso por contrabando prestava depoimento sem algemas por determinação do STF e pulou de janela do primeiro andar do prédio da PF para fugir (Foto: Alfredo Risk)

Por: Adalberto Luque

Um homem foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (23), em Ribeirão Preto. Ele era investigado por ser um dos grandes responsáveis na região por compartilhamento de imagens e cenas de abuso e exploração sexual infantojuvenil e foi detido no âmbito da Operação Élpis, em sua quinta fase, destinada à repressão ao compartilhamento e à posse de imagens e vídeos com crianças e adolescentes.

Segundo a Delegacia da Polícia Federal em Ribeirão Preto, as investigações começaram após a identificação do usuário de Ribeirão Preto. Ele compartilhava as imagens através de redes popularmente denominadas P2P.

Peer-to-peer, na tradução para o português, significa ponto a ponto. Na informática, o termo se refere a um tipo de arquitetura de rede de computadores em que cada participante (ponto) é também um servidor, e ajuda a manter o sistema funcionando. O investigado ocupava o primeiro lugar no ranking, com milhares de arquivos de fotos e vídeos com cenas de exploração sexual infantojuvenil.

Investigado utilizava rede paralela para compartilhar imagens (Foto: PF/Divulgação)

Com mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal, os agentes foram até o endereço do investigado e, durante análise prévia no local, descobriram milhares de arquivos com cenas de exploração sexual infantil.

Vários equipamentos de informática foram apreendidos, além de demais itens de interesse. O material será analisado por peritos para produzir provas contra o homem que postava, além de buscar identificar abusadores sexuais, suas vítimas e os produtores dos vídeos e fotos.

O homem foi preso em flagrante. Levado até a Delegacia da PF em Ribeirão Preto, foi indiciado e encaminhado para uma unidade prisional, permanecendo à disposição da Justiça.

“O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de três a seis anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, também tipificado no mesmo Estatuto, é punido com pena de reclusão de um a quatro anos”, informou a PF.

Segunda prisão

Foi a segunda prisão em Ribeirão Preto de pessoas envolvidas com disseminação de imagens e vídeos com pornografia infantil em apenas 24 horas. Nesta quinta-feira (22) outro homem foi preso. Ele utilizava a Darkweb para disseminar as imagens.

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