A Petrobras anunciou aumento de 1,02% no preço médio do litro da gasolina sem tributo nas refinarias, que entra em vigor nesta quinta-feira, 13 de setembro, para R$ 2,2294. O reajuste representa nova máxima histórica desde que a estatal passou a divulgar o preço médio diariamente em seu site, em 19 de fevereiro. Desde o dia 5 o preço permanecia em R$ 2,2069.
Já o preço do diesel permanece em R$ 2,2964, conforme tabela disponível no site da empresa. Na última quinta-feira (6), a diretoria da companhia anunciou que além dos reajustes diários da gasolina, terá a opção de utilizar um mecanismo de proteção (hedge) complementar.
Os preços dos combustíveis dispararam nas bombas dos mais de 200 postos de Ribeirão Preto no final do mês e permanecem em patamar mais elevado. As distribuidoras cortaram descontos e promoções. O valor do etanol subiu nas usinas paulistas. Já a gasolina e o diesel ficaram mais caros nas refinarias por causa dos reajustes da Petrobras. Resultado: a alta teve reflexo nas bombas, gerando mais um ônus para o consumidor.
Nos postos bandeirados, o litro do etanol custa em média R$ 2,60 (R$ 2,599), mas há locais onde é vendido por R$ 2,56 (R$ 2,559) e R$ 2,70 (R$ 2,699), variação de 5,4% e diferença de até R$ 0,14. Nos sem -bandeira, o litro é encontrado por R$ 2,45 (R$ 2,449), mas alguns estabelecimentos cobram R$ 2,40 (R$ 2,397) e R$ 2,50 (R$ 2,499), variação de 4,16% e diferença de R$ 0,10. A variação entre o menor preço (R$ 2,45, independentes) e o maior (R$ 2,70, franqueados) chega a 10,2% ou R$ 0,25.
Segundo o Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP), – entre os dias 31 de agosto e 6 de setembro, o valor do litro do álcool hidratado disparou 5,86% nas usinas, de R$ 1,5897 para R$ 1,6828. O do anidro – adicionado à gasolina em 25% – também subiu 5,86% de R$ 1,6885 para R$ 1,7874. Segundo o estudo semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 2 e 8, o etanol vendido em Ribeirão Preto custa, em média, R$ 2,474 (piso de R$ 2,409 e teto de R$ 2,609).
Nos postos bandeirados, o litro da gasolina custa, em média, R$ 4,60 (R$ 4,597), mas há estabelecimentos que vendem o derivado de petróleo por R$ 4,70 (R$ 4,697) e R$ 4,80 (R$ 4,799) – a variação chega a 4,34% diferença de R$ 0,20. Nos sem-bandeira, a média é de R$ 4,55 (R$ 4,549), mas há locais onde o litro custa R$ 4,50 (R$ 4,497) e em outros “sai” por R$ 4,57 (R$ 4,569), variação de 1,55% e diferença de R$ 0,07. A variação entre o menor preço (R$ 4,50, independentes) e o maior (R$ 4,80, franqueados) chega a 6,66% ou R$ 0,30.
Segundo a ANP, o preço médio da gasolina na cidade é de R$ 4,577 (piso de R$ 4,429 e máximo de R$ 4,799). Considerando os valores médios de R$ 2,60 para o etanol e R$ 4,60 para gasolina nos bandeirados e de R$ 2,45 e R$ 4,55 nos sem-bandeira, respectivamente, ainda é mais vantajoso abastecer com álcool, já que a paridade está entre 56,5% e 53,8% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana quando a relação chega a 70%.
No final de agosto os donos de postos de combustíveis em Ribeirão Preto reajustaram o valor do litro do óleo diesel. Nos bandeirados, o aumento médio foi de 4%, passando de R$ 3,44 (R$ 3,437) para R$ 3,58 (R$ 3,579), acréscimo de R$ 0,14. Nos sem-bandeira disparou 9,34%, de R$ 3,21 (R$ 3,209) para R$ 3,51 (R$ 3,509), aporte de R$ 0,30. Segundo o estudo semanal da ANP, o valor médio na cidade é de R$ 3,5171 (mínimo de R$ 3,369 e máximo de R$ 3,699).
Antes da greve dos caminhoneiros custava R$ 2,3716 nas refinarias. A Petrobras manteve o preço congelado por 90 dias.