Tribuna Ribeirão
Economia

Petrobras eleva o preço da gasolina

A Petrobras reajustou o pre­ço do litro da gasolina vendida em suas refinarias em 5% e do óleo diesel automotivo (S10 e S500) em 3%. Os novos preços passam a valer nesta quarta­-feira, 30 de setembro. Segun­do a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o percentual de au­mento representa um acréscimo de R$ 0,0831 no litro da gasolina e de R$ 0,0489 no litro do diesel.

Há uma semana, no dia 23, a Petrobras já havia aplicado reajuste de 4% no preço do litro da gasolina vendida em suas refinarias. Os valores cobrados pelo óleo diesel para consumo automotivo e marítimo foram mantidos. A alta foi de R$ 0,0646 por litro. Os preços dos combustíveis fósseis mantêm quedas no acumulado do ano, informa a estatal.

Ao todo, a gasolina já sofreu 29 reajustes em 2020 e acumula alta de 9% em sete dias no pre­ço das refinarias. O óleo diesel automotivo sofreu 22 correções e registrava retração de 27,9% antes do aumento desta quar­ta-feira. Dos 29 reajustes prati­cados na gasolina, 14 foram au­mentos e 15 reduções. Entre as 22 correções no valor cobrado pelo litro do diesel, houve nove aumentos e treze quedas.

Etanol
Depois de duas semanas de queda, o preço do etanol combustível voltou a subir nas unidades produtoras do esta­do. Segundo dados divulgados na sexta-feira, 25 de setembro, pelo Centro de Estudos Avan­çados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o hidratado nas usinas paulistas está novamen­te acima de R$ 1,80.

O litro do produto, que qua­se chegou a R$ 2,15 no final de fevereiro e passou a maior parte de março, abril e maio na casa de R$ 1,30, chegou a R$ 1,8151 no início do mês, caiu para R$ 1,7616 no dia 18 e agora subiu para R$ 1,8290, alta de 3,83%.

Nos 15 dias anteriores, acu­mulava baixa de 2,96%. Até dia 4 estocava 9,04% de aumento em 20 dias. Chegou a recuar 1,82% de retração na segunda quinze de agosto. Até 31 de julho, o ál­cool combustível registrava alta de 5,69% em quatro semanas.

O preço do anidro – adi­cionado à gasolina em até 27% – subiu pela segunda semana consecutiva, depois de retração de 0,35% no dia 11, e está aci­ma de R$ 2,10. Na sexta-feira, saltou de R$ 2,0855 para R$ 2,1107. Até dia 4, em nove se­manas, acumulava 3,33% de aumento, após queda de 2,69% em 15 dias – a correção acumu­lada era de 21,42% nas oito se­manas anteriores a 26 de junho.

ANP
O último levantamento semanal da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), re­alizado semanalmente em 108 cidades paulistas, ocorreu en­tre 16 e 22 de agosto. Segundo o estudo, o litro da gasolina custava R$ 4,081 na semana anterior (até dia 15) e depois baixou de R$ 4, chegando a R$ 3,977, queda de 2,54%.

Porém, nas bombas, custa até R$ 4,60 (R$ 4,599). A nova gasolina, com 5% a mais de octanagem, é vendida por R$ 5,60 (R$ 5,599). O etanol era vendido por R$ 2,564 agora está em R$ 2,533, aumento de 1,2%. Nos postos, custa entre R$ 2,40 (R$ 2,399) e R$ 2,80 (R$ 2,799). O óleo diesel recuou de R$ 3,335 para R$ 3,287, correção de 1,44%. O diesel S10, que antes custava R$ 3,491, agora sai por R$ 3,381, baixa de 3,15%.

Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,533 para o litro do etanol e de R$ 3,977 para o da gasolina, ain­da é mais vantajoso abastecer com o derivado de cana-de­-açúcar, já que a paridade está em 63,7% – deixa de ser van­tagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%.

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