A Petrobras anunciou alta de 5,61% no preço médio do litro da gasolina sem tributo e sem misturas nas refinarias, válido a partir desta sexta-feira, 5 de abril. Saltou de R$ 1,8326 para R$ 1,9354. Em cerca de 45 dias, o valor do derivado de petróleo aumentou quase 20% (cerca de 19,61%) nas unidades produtoras. Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 24 e 30 de março, em 108 cidades paulistas, a gasolina ribeirão-pretana custa, em média, R$ 4,228.
Alguns postos baixaram os valores cobrados para a gasolina nos últimos dias. Nos bandeirados, custa, em média, R$ 4,20 (R$ 4,198), mas há revendedores que cobram mais caro – entre R$ 4,30 (R$ 4,297) e R$ 4,40 (R$ 4,399). Nos sem-bandeira, o derivado de petróleo custa, em média, entre R$ 3,95 (R$ 3,949) e R$ 4 (R$ 3,999), mas há locais que vendem o produto a R$ 3,82 (R$ 2,819).
A estatal também anunciou nesta quinta-feira que vai manter sem alteração o preço do óleo diesel, em R$ 2,1432, conforme tabela disponível no site da empresa – nas bombas de Ribeirão Preto custa, em média, entre R$ 3,24 e R$ 3,32(sem-bandeira) e R$ 3,45 e R$ 3,50 (bandeirados). Em março, a Petrobras informou que os preços do produto nas refinarias da companhia, que correspondem a cerca de 54% dos valores cobrados ao consumidor final, serão reajustados por períodos não inferiores a 15 dias. Anteriormente, a empresa adotava uma política de mantê-los estáveis por curtos períodos de tempo de até sete dias.
Segundo a ANP, o litro do etanol é vendido por R$ 2,818 na cidade, e o diesel por R$ 3,323. Nos postos bandeirados, o álcool custa entre R$ 2,70 (R$ 2,697) e R$ 2,90 (R$ 2,899). Nos sem-bandeira, o derivado da cana-de-açúcar é vendido entre R$ 2,55 (R$ 2,549) e R$ 2,60 (R$ 2,599). Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,818 para o álcool e R$ 4,228 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 66,6% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de -açúcar a relação chega a 70%.