Tribuna Ribeirão
Economia

Petrobras divulga preço médio dos combustíveis

Desde esta segunda-feira, 19 de fevereiro, a Petrobras passou a divulgar em seu site o preço médio nacional do litro da gasolina e do diesel nas re­finarias e terminais, sem tribu­tos. Em comunicado, a empre­sa alega que essa mudança dá mais transparência à composi­ção do valor final dos combus­tíveis. Com o reajuste que en­trará em vigor nesta terça-feira (20), o preço médio do litro da gasolina A sem tributos será de R$ 1,5148 e o diesel A de R$ 1,7369. “As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor”, reitera a estatal.

O comunicado traz ainda dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocom­bustíveis (ANP) de que o preço médio da gasolina quando foi adotada a nova política de pre­ços da Petrobras, em outubro de 2016, era de R$ 3,69 por litro, ao passo que neste mês de feverei­ro havia subido para R$ 4,23 o litro (variação de 54 centavos). Do total, os ajustes feitos pela Petrobras respondem por nove centavos, um sexto. No caso do diesel, naquela mesma data era de R$ 3,05 por litro e subiu para R$ 3,40 o litro, variação de 35 centavos, dos quais os ajustes feitos pela Petrobras respondem por 12 centavos (um terço).

Gás de cozinha – A Petrobras informou que passará também a divulgar o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) resi­dencial referente ao botijão de 13 quilos (gás de cozinha). Segundo a estatal, atualmente o preço des­se produto está em R$ 23,16 por botijão na refinaria. Em janeiro, a empresa passou a divulgação de mensal para trimestral, com o objetivo de reduzir a volatilidade do preço do produto – que assim como a gasolina e o diesel acom­panha os preços internacionais do petróleo.

Segundo a Petrobras, a refe­rência continua a ser o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu acrescido de margem de 5%. O combustí­vel passou a ser ajustado mensal­mente a partir de junho de 2017, quando foi implementada uma nova política de preços pela Pe­trobrás. Entre 2007 e 2014, o preço do gás para botijão ficou congelado – essa foi uma das me­didas adotadas pelo governo do PT para conter a inflação.

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