Levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, realizado entre 7 e 13 de maio, aponta queda nos preços do etanol, da gasolina e do diesel vendidos na cidade. O litro do álcool hidratado está em R$ 3,94 (mínimo de R$ 3,79 e máximo de R$ 4,29), ante R$ 3,97 (piso de R$ 3,83 e teto de R$ 4,19) do dia 6, recuo de 0,75% e desconto de R$ 0,03.
Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de novembro de 2021 – o maior valor da história desde que a ANP passou a pesquisar preços no município. O preço do litro da gasolina está abaixo de R$ 5,50 na maioria dos postos. Na semana passada, custava, em média, R$ 5,47 (mínimo de R$ 5,19 e máximo de R$ 5,89), ante R$ 5,49 (piso de R$ 5,19 e teto de R$ 5,79) do período anterior, recuo de 0,36% abatimento de R$ 0,02.
A paridade entre o etanol e a gasolina subiu a 72%. Está acima do limite – atingiu 80,5% no final de 2021. Deixou de ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação supera 70%. A gasolina aditivada custa R$ 5,57 (mínimo de R$ 5,29 e máximo de R$ 5,99). O litro do óleo diesel S-10 sai por R$ 5,52 (piso de R$ 5,19 e teto de R$ 6,29).
Quinze dias após a redução nas refinarias da Petrobras, o preço médio do litro do diesel despencou em Ribeirão Preto. Na semana passada era vendido por R$ 5,36 (mínimo de R$ 5,09 e máximo de R$ 5,89), ante R$ 5,66 (mínimo de R$ 5,14 e máximo de R$ 6,39) do período anterior, queda de 5,3% e desconto de R$ 0,30.
O etanol ribeirão-pretano segue abaixo da média estadual, de R$ 3,98, apenas R$ 0,04 a menos, 1,00 % inferior. Porém, a gasolina é mais cara em Ribeirão Preto e custa 2,24% a mais, acréscimo de R$ 0,12 em relação aos R$ 5,35 da média paulista, segundo a ANP.
O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto está R$ 0,16 abaixo da média nacional, de R$ 5,52 (é 2,9% inferior ) e R$ 0,13 aquém do valor cobrado na média dos 645 municípios paulistas, de R$ 5,49. O valor cobrado nos postos da cidade é 2,37% maior, segundo os dados da ANP.
Usinas
O preço do álcool combustível voltou a cair nas usinas paulistas pela terceira semana seguida, após quatro altas consecutivas. Na sexta-feira (12), recuou 4,67%. Agora, o valor do hidratado está abaixo de R$ 2,65, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Passou de R$ 2,7664 para R$ 2,6373.
O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – caiu 4,60%. Fechou a semana abaixo de R$ 3,10. Passou de R$ 3,2246 para R$ 3,0762. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).
Inflação
Em 2021, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – indexador oficial de preços no país – do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço da gasolina avançou 47,49% no país. O etanol acumulava 62,23% de alta no mesmo período, ante 46,04% do diesel.
No ano passado, os combustíveis registraram queda de 23,87%. A gasolina despencou 25,78%, o álcool recuou 25,42% e o diesel subiu 22,87%. Em abril de 2023, os combustíveis registraram queda de 0,42%. O etanol subiu 1,00% e a gasolina recuou 0,51%. O diesel baixou 2,82%.
No quadrimestre, os combustíveis sobem 8,36%. O etanol sobe 3,15% e a gasolina avança 10,03%. O diesel registra baixa de 11,13%. Em doze meses, o preço médio dos combustíveis despenca 23,93%. O álcool hidratado cai 25,18% e os derivados de petróleo caem 24,33% e 12,92%, respectivamente.