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Perto do bronze, Caio Souza erra no fim, perde medalha e fica em 13º no Mundial

Crédito: Loic Venance/AFP

O brasileiro Caio Souza ficou muito perto de fazer história e conseguiu uma medalha de bronze no Mundial de ginástica artística, que está sendo realizado na cidade de Kitakyushu, no Japão. Na final do individual geral, o ginasta esteve entre os três primeiros colocados até o sexto e último aparelho, mas uma queda no cavalo com alças o prejudicou. Assim, terminou a competição na 13.ª posição.

Caio Souza, que defende o Minas Tênis Clube, foi o 17.º colocado do individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No Mundial, chegou a disputar diretamente a medalha de bronze com o ucraniano Illia Kovtun, 10.º na Olimpíada, mas acabou ultrapassado na última rotação. Sua pontuação final nesta sexta-feira foi de 82,665.

O ginasta brasileiro teve bom desempenho no salto (14,633 pontos), barras paralelas (14,566) e barra fixa (14,000). No entanto, cometeu dois erros: pisou fora da área de solo, tendo um desconto de 0,4 ponto, e sofreu uma queda no cavalo com alças, que gerou o desconto de um ponto inteiro.

A prova do cavalo com alças foi justamente o pior aparelho de Caio Souza, com 12,200 pontos. O brasileiro até teve um bom desempenho nas argolas com 13,966. Mas no solo a nota foi 13,300

Quem venceu a competição foi o chinês Boheng Zhang, que ultrapassou o atual campeão olímpico, o japonês Daki Hashimoto, no último aparelho. Ironicamente a virada veio em um dos aparelhos mais fortes de Hashimoto: a barra fixa. Zhang ficou com 87,981 pontos e o japonês conquistou a prata com 87.964. O terceiro lugar foi de Illia Kovtun com 84,899.

O Mundial de ginástica artística não acabou para Caio Souza. O brasileiro ainda vai competir na final das barras paralelas neste domingo.

FEMININO – Quase três meses após brilhar na Olimpíada, Rebeca Andrade pode fazer história novamente no Japão. Além de buscar sua primeira medalha em Mundiais, em Kitakyushu, a ginasta pode se tornar a primeira atleta brasileira a subir ao pódio duas vezes numa mesma edição do evento, que só perde em importância para os Jogos Olímpicos.

O feito poderá ser obtido na madrugada deste sábado, a começar pela final do salto, às 4h45 (de Brasília). Ela avançara à decisão de sua principal prova na primeira colocação, com média de 14,800. Rebeca Andrade competirá com a confiança de quem foi campeã olímpica no salto na capital japonesa. “Na final, preciso estar tão concentrada como estive hoje”, disse a ginasta, na terça-feira, após superar a fase classificatória.

Menos de duas horas depois de saltar na final, Rebeca Andrade também brigará por vaga no pódio nas barras assimétricas, a partir das 6h25. Mesmo sem ser favorita, ela obteve a melhor média na classificação, com 15,100. Se confirmar o bom momento na prova e também subir ao pódio nesta prova, fará história mais uma vez na ginástica brasileira, tornando-se a primeira a obter duas medalhas em um mesmo Mundial. “Se vier, vai ser incrível. Vou ficar muito feliz de colocar o meu nome na história mais uma vez”, projetou a atleta de 22 anos.

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