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Perigo: Câmara não tem o AVCB

ALLAN S. RIBEIRO/CÂMARA

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, 2 de fevereiro, o presidente da Câmara de Vereadores, Alessandro Maraca (MDB), apresentou os projetos que deverão ser desenvolvidos este ano sob sua gestão à frente da Mesa Diretora do Legislativo.

Segundo o emedebista, a reforma do prédio principal, que completa 30 anos em 2021, é uma necessidade, já que o Palácio Antônio Ma­chado Sant’Anna não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), o car­pete do plenário Jornalista Orlando Victaliano não é an­tichamas e muitas poltronas estão quebradas.

“É preciso dar segurança para quem frequenta a Câ­mara”, afirmou o parlamen­tar. Maraca não definiu pra­zo para o início da reforma. Outra ação listada pelo pre­sidente e que, segundo ele, já está sendo viabilizada é a abertura do estacionamento durante os finais de sema­na para usuários do Parque Maurilio Biagi, localizado ao lado do prédio do Legislativo.

A ideia foi inspirada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que abre seus estacionamentos para os frequentadores do Parque do Ibirapuera. A abertura será efetivada em duas etapas. Inicialmente o estacionamento será aber­to, mas o munícipe não terá ainda o acesso direto ao par­que e deverá acessá-lo pelas vias públicas do entorno.

Em uma segunda etapa será instalada pela prefeitura uma passarela que interligará o estacionamento do Legis­lativo ao parque. Não have­rá custo, já que a passarela a ser utilizada é reaproveitada e foi retirada de outro local. A abertura deve ocorrer nos próximos 30 dias

A implantação de energia fotovoltaica também foi um dos pontos apresentados por Maraca. Nos últimos quatro anos, a Câmara teve um gasto superior a R$ 1,5 milhão com energia elétrica. A despesa com a instalação das placas fotovoltaicas no Legislativo é estimada em R$ 1,5 milhão.

Ou seja, em quatro anos o investimento estará pago. A previsão é que ainda em 2021 o prédio do Legislati­vo já esteja utilizando este tipo de energia. Outro pro­jeto em fase de viabilização é o Câmara Sem Papel, que pretende eliminar a papela­da usada no trâmite com a prefeitura. A intenção é que projetos, requerimentos e indicações sejam feitas por meio eletrônico.

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