Tribuna Ribeirão
Polícia

Perícia apura causas de incêndio em ‘apê’

A perícia técnica vai apontar as causas do incêndio que des­truiu um apartamento no 14º an­dar do Edifício La Defense, na rua Doutor João Gomes da Rocha, no Jardim Irajá, Zona Sul de Ribeirão Preto, na tarde de segunda-fei­ra, 27 de maio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos três pessoas estavam no interior do imóvel no momento da ocor­rência, mas elas não se feriram. Apenas um morador vizinho pas­sou mal, foi socorrido e levado até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio, no Jardim Paulista, na Zona Leste.

Os moradores do prédio tive­ram de abandonar suas residên­cias por causa das labaredas. A nuvem de fumaça e as labaredas podiam ser vistas de vários pon­tos da região. O edifício de 25 andares faz fundo com a aveni­da Professor João Fiúsa, uma das mais movimentadas de Ribeirão Preto. A área está repleta de edifícios residenciais. As chamas se alastraram pelo imóvel do 14º andar por volta das 17h15 e foram controladas às 19h15 com o traba­lho de rescaldo. Às 20 horas de an­teontem, as pessoas começaram a voltar para casa.

Além das seis viaturas e 22 bombeiros, o helicóptero Águia da Polícia Militar sobrevoou a área. As vias próximas ao prédio foram interditadas e o tráfego fi­cou lento na avenida João Fiúsa. Segundo o Corpo de Bombeiros, a princípio, as chamas não com­prometeram a estrutura do pré­dio. O apartamento incendiado foi parcialmente destruído

O fogo atingiu dois quartos, a sala e a varanda do imóvel. De acordo com o tenente Welling­ton Ferreira da Silva, “os mora­dores irão realizar os procedi­mentos administrativos, que é o registro de boletim de ocorrên­cia, acionamento posteriormente do seguro e avaliação da estrutura devido aos danos que acomete­ram o apartamento”.

Inquérito civil
O Ministério Público Es­tadual (MPE), na figura do promotor de Habitação e Ur­banismo, Wanderley Trindade, instaurou inquérito civil para apurar por que o caminhão dos bombeiros com escada mecâni­ca ainda está em manutenção.

Segundo ele, uma cidade como Ribeirão Preto, de apro­ximadamente 700 mil habi­tantes e com prédios altos,não pode ficar sem o equipamen­to. A corporação diz que está equipada para atender qual­quer tipo de ocorrência e que a escada não foi necessária no combate ao incêndio de segun­da-feira, na Zona Sul.

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