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Pequenas empresas projetam crescimento e apostam na expansão  

Segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal, o Microempreendedor Individual (MEI) é a categoria de empresários que mais tem crescido no país (Reprodução)

Cerca de 60% das pequenas e médias empresas (PMEs) têm a intenção de expandir neste ano, segundo estudo realizado pelo Instituto Locomotiva. O levantamento ouviu 1.001 líderes de PMEs, com faturamento anual entre 360 mil reais e 50 milhões de reais, nas cinco regiões do Brasil. 

O levantamento revelou que o otimismo reflete não apenas a vontade, mas também a habilidade dessas organizações em se adaptar rapidamente às novas demandas do mercado. No entanto, para que esse crescimento seja consolidado de maneira sólida e sustentável, as empresas devem investir de forma estratégica em tecnologias avançadas, especialmente aquelas voltadas para a gestão dos negócios. 

Segundo o Mapa de Empresas do Governo Federal, o Microempreendedor Individual (MEI) é a categoria de empresários que mais tem crescido no país. Em 2024, foram criados mais de 3,1 milhões de MEIs, totalizando cerca de 11,7 milhões de empreendedores ativos.  

Já, segundo levantamento da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) a cidade registrou no primeiro semestre de 2024 o maior número de empresas abertas dos últimos seis anos. São 12.233 novos negócios junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).  

De acordo com William Santos, diretor da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda, as soluções tecnológicas, como os sistemas de gestão empresarial, softwares de controle financeiro e plataformas de automação, são ótimas no processo de expansão.  

“Elas permitem automatizar tarefas, reduzir erros, economizar tempo, tomar decisões mais assertivas com base em dados e, consequentemente, melhorar a experiência dos clientes”, explica. 

Escolher a tecnologia ideal, entretanto, exige uma análise cuidadosa. O primeiro passo é entender as principais necessidades do negócio e identificar áreas que demandam maior eficiência, considerando o porte e o segmento da empresa — afinal, a solução que funciona para o varejo pode não atender bem uma prestadora de serviços, por exemplo. Soluções escaláveis garantem que a tecnologia acompanhe o crescimento sem a necessidade de substituições. 

Outro aspecto a ser observado é a reputação do fornecedor; optar por empresas consolidadas, que ofereçam suporte técnico eficiente e sejam bem avaliadas, reduz os riscos. Por fim, o custo-benefício deve ser analisado não apenas pelo preço inicial da ferramenta, mas também pelo impacto positivo que ela terá na operação. 

Treinar a equipe ajuda a reduzir a resistência às mudanças e garantir que todos aproveitem ao máximo as funcionalidades da solução escolhida. Para ser bem-sucedida, a implantação deve ser feita de forma gradual, evitando rupturas bruscas nos processos já estabelecidos. Assim, é necessário também monitorar os resultados e estar preparado para fazer ajustes conforme necessário, otimizando o uso das ferramentas. 

“Em 2025, empresas que buscam uma transformação digital bem-sucedida precisam priorizar tecnologias que promovam a agilidade operacional e a personalização da experiência do cliente, criando um ecossistema que potencialize decisões rápidas e fundamentadas”, finaliza William. 

 

Trabalho temporário deve gerar 800 mil contratações  

Dados da Associação Brasileira do Trabalho Temporário – ASSERTTEM projeta um desempenho positivo para o mercado de Trabalho Temporário no 1º trimestre de 2025. A previsão é de que sejam realizados cerca de 800 mil contratos temporários entre os meses de janeiro e março, o que representa um crescimento de 2% em comparação com o mesmo período de 2024. 

Essa alta sinaliza um panorama favorável para o Trabalho Temporário, em que as contratações deverão seguir praticamente a mesma distribuição setorial observada em 2024: Indústria (40%), Serviços (35%), Comércio (20%) e outros (5%). 

 “O Trabalho Temporário atende a todos os setores da economia. Mas, a ASSERTTEM vem sentindo uma tendência de crescimento nos setores ligados ao comércio eletrônico, tanto nas empresas de varejo e marketplaces quanto no setor de logística que está envolvido nesta cadeia de serviços”, sinaliza Alexandre Leite Lopes, presidente da Associação. 

Em 2024, o trabalho temporário fechou o ano surpreendendo positivamente ao registrar um total de aproximadamente 2,4 milhões de contratos temporários, um crescimento de 7,13% em relação a 2023. Esse total foi impulsionado por um 4º trimestre de 2024 surpreendente em termos de contratações ao gerar cerca de 497 mil contratos temporários.  

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