Na véspera do que se desenha como a primeira grande greve do seu governo, com manifestações agendadas para hoje em universidades e escolas de 26 estados e do Distrito Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou ontem que não haja mais cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC).
A ordem foi passada por telefone ao ministro da pasta, Abraham Weintraub, nesta tarde. Líderes de quatro siglas reunidas com o presidente no Palácio do Planalto presenciaram o telefonema e confirmaram a informação.
A decisão também foi confirmada pelo líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO). “O presidente ligou para o ministro na nossa frente e pediu para rever. O ministro tentou contra-argumentar, mas não tem conversa”, afirmou Waldir.
O deputado afirmou que não haverá redução em outras pastas para compensar o dinheiro que não será mais retirado da Educação.