Quem precisa viajar de carro pelo Estado de São Paulo pode se preparar. Desde a zero deste domingo, 1º de julho, as tarifas de pedágio cobradas por 19 concessionárias que administram as rodovias estaduais paulistas estão 2,85% mais caras, conforme previsto em contrato. O aumento tem por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indexador oficial da inflação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – acumulado entre junho do ano passado e maio de 2018.
Em razão dos arredondamentos, em quatro praças o reajuste não foi repassado para a tarifa paga pelos usuários: nos trechos Leste e Oeste do Rodoanel Mário Covas (SP-021) e nas praças de bloqueio de Diadema e Eldorado da Rodovia dos Imigrantes (SP-160). O aumento foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira, 26 de junho, e divulgados pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Desde 1998, início das concessões em São Paulo, o reajuste é aplicado todo dia 1º de julho, data estipulada nos contratos de 19 concessionárias de rodovias paulistas. Já nas duas concessões mais recentes, Entrevias e ViaPaulista, iniciadas no ano passado, a correção será aplicada nas datas de aniversário dos contratos.
Em 18 de maio, a Entrevias assumiu a administração de quatro trechos na região de Ribeirão Preto, em substituição à Vianorte (Grupo Arteris), e as motocicletas passaram a pagar tarifa – eram isentas. Na praça da Rodovia Atílio Balbo (SP- 322), em Sertãozinho, o valor da tarifa para os carros caiu de R$ 6,50 para R$ 5,70 (desconto de R$ 0,80) para pagamento manual e para R$ 5,41 (menos R$ 1,09) no sistema automático.
Para motos, que usa o método semiautomático, custa R$ 2,90. Na Rodovia Armando Salles Oliveira (SP-322), em Pitangueiras, a cobrança manual os aumotóveis caiu de R$ 8,50 para R$ 7,30 (desconto de R$ 1,20) e a automática baixou para R$ 6,93 (menos R$ 1,57). Os motociclistas pagam R$ 3,70.
Na praça da Rodovia Anhanguera (SP-330), em Sales Oliveira, a tarifa para pagamento manual caiu de R$ 10,70 para R$ 9 (desconto de R$ 1,70) e automática foi para R$ 8,55 (menos R$ 2,15). As motos pagam R$ 4,50. Na mesma estrada, mas na praça de Ituverava, o valor para automóveis no sistema manual baixou de R$ 13,10 para R$ 11 (abatimento de R$ 2,10) e no automático caiu para R$ 10,45 (menos R$ 2,65). Os motociclistas pagam R$ 5,50.
O motorista vai gastar R$ 62,30 com pedágio em uma viagem de ida entre Ribeirão Preto e São Paulo – R$ 124,60 no total. Na região, as tarifas mais caras ficam na Rodovia Antônio Machado Sant´Anna (SP-255), em Guatapará, praça administrada pela Autovias, e na Rodovia Washington Luis (SP-310), em Araraquara, concedida a AB Triângulo do Sol.
Em Guatapará, subiu de R$ 14 para R$ 14,30, e em Araraquara saltou de R$ 15,70 para R$ 16,20. A tarifa mais barata fica na Rodovia Atílio Balbo, em Sertãozinho, agora administrada pela Entrevias – custa R$ 5,70. A malha sob administração da iniciativa privada no Estado de São Paulo tem 6,9 mil quilômetros de extensão, concedidos a 21 empresas. Na região de Ribeirão Preto são 720 quilômetros de estradas sob a responsabilidade de quatro concessionárias – Autovias (Grupo Arteris), Entrevias, Tebe e AB Triângulo do Sol.