O Grupo Boca no Trombone estará no Teatro Municipal neste sábado, 5 de março, a partir das 16 horas, com o espetáculo “O casamento de Dona Baratinha”, o primeiro conto infantil traduzido do português de Portugal para o Brasil. Sua origem é incerta. O registro mais antigo é de 1872, intitulado “Histórias da Carochinha”, manuscrito que se encontra na Torre do Tombo, em Lisboa. Era uma crítica às mulheres solteironas que procuravam conquistar seus pretendentes com suas fortunas.
No elenco estão Vivi Reis, Brunno Brunelli, Nenê Alcântara e Antonio Veiga. Os adereços são de Zilda Alckimin com músicas de Junior Simões, luz e som de Ricardo Beatto e arte de Julia Veiga. O figurino é de Fátima Montenegro. A fotografia é de Gesmar Nunes.
Falando principalmente de amor e relacionamento, a adaptação teatral da fábula tem uma visão moderna, mas não perde o teor original. Aborda também outros temas, como a solidão, a partilha, o respeito pela personalidade de cada um, respeito ao próximo, contestando também o verdadeiro valor do dinheiro e do amor. Na peça, Dona Baratinha herda de sua tia Baratonilda todos os bens que possui: fazenda, apartamento, vestidos e dinheiro na poupança.
Maquiada, com vestido novo e fita no cabelo vai ao programa de televisão “Domingão do Galão”, apresentado por Galão Silva, em busca de um marido. Ela escolhe o ratinho, que é gentil, de fino trato e silencioso. Porém, o noivo foge com a cozinheira que preparou a feijoada que seria servida na festa. Depois de “cair no choro”, a protagonista conclui que teve sorte, porque o rato gostava mais de feijoada do que dela.