Tribuna Ribeirão
Cultura

Peça espírita traz Ana Rosa a RP

O espetáculo “Violetas na janela”, que tem o espiritismo como temática, desembarca em Ribeirão Preto no próximo final de semana para apresentação única no Theatro Pedro II. A peça baseada no livro homôni­mo de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho foi adaptada para os palcos por Ana Rosa, que tam­bém assina a direção – o marido Guilherme Corrêa, que dividia a tarefa com ela, morreu em 2006. Estreou em 1997 e está há mais de 20 anos em cartaz.

A apresentação em Ribeirão Preto será no sábado, 18 de agos­to, às 18 horas. Os ingressos custam R$ 90 (plateia e frisa), R$ 80 (balcão nobre) e R$ 70 (balcão simples). A meia-en­trada só vale para estudantes com carteirinha da instituição de ensino, professores da rede pública (municipal e estadual) com apresentação de holerite ou documentação e aposentados e idosos acima de 60 anos com documento comprobatório (cé­dula de identidade, RG).

Essas pessoas têm 50% de desconto e vão pagar R$ 45, R$ 40 e R$ 35, respectivamente. Crianças de até dois anos não pagam. Os ingressos estão à ven­da na bilheteria do teatro e no site especializado Ingresso Rá­pido (www.ingressorapido.com. br). Não será permitida a entra­da após o início do espetáculo.

Quem chegar atrasado também não poderá trocar o ingresso e não haverá devolu­ção de dinheiro. A Fundação Pedro II também proíbe o con­sumo de comidas e bebidas no local. O teatro fica na rua Álva­res Cabral nº 370, no Quartei­rão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança. Atualmente conta com 1,3 mil lugares. Telefone para mais informações: (16) 3977-8111. O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos devido ao horário.

Ana sempre divulgou a dou­trina espírita, que lhe deu forças em momentos difíceis de sua vida – ela perdeu o filho Mau­rício, de um ano, vítima de leu­cemia, quando era casada com o comediante Dedé Santana, e de­pois, em 1994 a filha Ana Luísa, de 18, atropelada em acidente de carro, filha de seu segundo ca­samento com Guilherme Cor­rêa. No elenco também, estão Alex Rech, André Sobral, Danae Pereira, Guarnier, Giza Chris, Marcelo Alonso, Márcio Luiz Perê, Leone Sant’Anna, Isabela Vieira Helena Bittecourt e Yas­mim Bublitz.

O espetáculo
O homem continua sua bus­ca incessante no sentido de am­pliar sua capacidade de percep­ção e atingir sua unidade básica, pessoal e direta com Deus. Nunca um número tão grande de pesso­as buscou tantas alternativas ou se interessou por experiências místi­cas e espirituais como agora. Esta­mos em plena era da revolução da consciência. O conhecimento e a prática das religiões orientais e ocidentais é uma realidade. Até mesmo a ciência procura expli­cação para fenômenos espiritu­ais através da parapsicologia e da própria psicologia.

A literatura é pródiga em técnicas de terapia de regressão a vidas passadas, cura quântica, cura holística, memória holográ­fica, meditação transcendental, viagens astrais, experiências de quase morte, etc. Quem de nós já não passou pela dor da perda de uma pessoa querida e não se sentiu compelido a refletir sobre a existência da vida após a mor­te? “Violetas na janela” mostra com simplicidade as experiên­cias de Patrícia, uma garota que desencarnou aos dezenove anos e acordou numa colônia espiri­tual onde a vida continua.

Fala de suas descobertas, dúvidas, necessidades, da busca pelo auto-conhecimento, seus receios, afetos, seus amores. Uma colônia onde há hospi­tais, escolas, teatros, meios de transporte, bibliotecas, onde a tecnologia avançada convive em harmonia com a natureza, os homens, os animais. Um lugar onde é respeitado o livre arbítrio e a justiça reinante é a do amor.
Mas, no Universo infinito também existem outros lugares mais e menos felizes. Para qual deles nós iremos após a morte do corpo, só depende de nós mesmos; do que e de como esta­mos fazendo aqui e agora.

“Violetas na janela” estreou no Teatro Vanucci em 7 de maio de 1997, onde ficou em cartaz durante nove meses. Foi a peça teatral de maior público naquele ano. Viajou por todo o país alter­nando temporadas em São Pau­lo e Rio de Janeiro. Trata da vida após a morte, a partir do de­sencarne de Patrícia. Tudo com uma leveza e toques de humor que se encarregam de dar graça ao espetáculo. A trilha sonora foi composta especialmente por Claudio Suisso e os catorze ato­res que se revezam em cena são mais um atrativo para o público.

A Editora Petit festejou em dezembro de 2003 o total de um milhão de livros vendidos. Se­gundo Ana Rosa, as pessoas vêm se interessando cada vez mais pelo tema da reencarnação. O cinema americano já apresen­tou filmes como “Ghost”, “O sexto sentido”, “Os outros” e tantos mais. A televisão brasi­leira também abordou a mes­ma temática em novelas como “A viagem”, “Almas gemas”, “O profeta” e “Amor, eterno amor”. Esse talvez seja um dos moti­vos do grande sucesso da peça “Violetas na janela”, que conti­nua sua jornada e completa 21 anos em 2018.

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