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Pátria amada: povo excluído!

Os governos através da história, sempre se preocuparam com a defesa de sua população. Os feudos na Idade Média eram fortificações de propriedade dos senhores feudais, e protegiam os que estavam sob seu manto. No entanto o governo Bolsonaro age contra o seu povo aviltando a classe trabalhadora, e depreciando os brasileiros perante o resto do mundo, e este governo lambedor das botas do Tio Sam, aprovou medidas repressoras que o governo estadunidense impingiu aos cidadãos brasileiros. Se o governo não protege seus cidadãos – quem protegerá?

Proteger os grandes empresários e banqueiros colocando o trabalhador numa situação de penúria é o orgasmo deste governo. O ódio contra os mais pobres e a segregação faz parte do projeto de poder que sempre esteve no âmago da elite branca e escravocrata, que encontrou no governo atual um terreno fértil para materializar a ideia que sempre perse­guiram, de aprofundar e institucionalizar um modelo de país que tenha suas castas bem definidas, e para conseguir isso é fundamental depreciar e criminalizar a maioria do povo brasileiro, que é pobre e trabalhador.

Fazer um discurso falando em pátria amada, e Deus acima de tudo se contradiz com a realidade desta política antipa­triótica, que joga na lata de lixo o orgulho de um povo. Um governo que para mostrar a fidelidade de um autentico lam­be-botas liberou sem vistos a entrada dos cidadãos estaduni­dense no Brasil, sem a devida contra partida, entregou a base de Alcântara, tudo isso para agradar o Império do norte, que agradeceu e retribuiu enviando quatro aviões para o Brasil, lotados de brasileiros devidamente algemados como crimino­sos, e a resposta do lambe-botas mor foi dizer que o governo estadunidense está correto, pois os brasileiros estavam lá ilegalmente e não são confiáveis.

Aristóteles dizia que o regime democrático permite que as elites sempre estejam no poder, mesmo que esse poder emane do povo, pois quando não conseguem colocar no poder um representante direto, ardilosamente preparam alguém do povo que será ungido pelas urnas, e continuará as políticas de interesse dessa elite. E este tipo de artimanha coloca sempre em campos opostos os interesses dos trabalhadores e os inte­resses dos donos dos meios de produção, e isso ficou escanca­rado neste governo.

Ouvi certa vez de um grande empresário, que no Brasil o salário do trabalhador não podia ser um salário que propi­ciasse uma autonomia, pois isso levaria o trabalhador a exigir melhores condições de trabalho, e se fosse preciso faria greve para conseguir o seu intento, e era por este motivo que o salário do trabalhador era suficiente para passar o mês, sem nenhuma regalia adicional além da comida, pois propiciar uma aproximação social; nem pensar.

A segregação social é algo que essa elite defende com unhas e dentes. A pequena melhora na renda do trabalhador, que permitiu que o mesmo fizesse viagens de avião incomo­dou tremendamente o andar de cima, pois corriam o risco de ver gente do andar de baixo, que consideravam seus serviçais, dividido espaços nos aviões – isso era uma ofensa para eles.
A fala do ministro da Economia deixa claro que é o país que essa elite quer; um país de castas bem definidas. E a reforma da Previdência foi o primeiro passo. O trabalhador tem que entender que é ele que faz a roda girar, o andar de cima nunca vai colocar a mão na massa. Já passou da hora de reagir. Chega de Pátria amada e povo excluído!

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