A construção da passarela na avenida Jerônimo Gonçalves, sobre o ribeirão Preto, na região da Baixada, Centro Velho, vai melhorar a rotina diária e a qualidade de vida da população, principalmente dos cidadãos que utilizam o Terminal Doutora Evangelina de Carvalho Passig e precisam trocar de plataforma para acessar os ônibus do transporte coletivo urbano.
Porém, a obra, que já conta com 95% das intervenções concluídas, está atrasada e não tem data para ficar pronta. Uma determinação do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) exige que a mureta de proteção mantenha o mesmo padrão da já existente ao longo da avenida Jerônimo Gonçalves. Segundo o projeto original, o novo parapeito seria de metal, mas o órgão diz que precisa ser feito de concreto.
A passarela está sendo construída em concreto armado, utilizando armações feitas de barras de aço em conjunto com o concreto, para tornar a edificação mais resistente. Para manter o mesmo padrão de construção da avenida Jerônimo Gonçalves, tombada pelo patrimônio histórico, e preservar suas características, serão instalados balaústres que seguem critérios técnicos.
Porém, os guarda-corpos de concreto não existem prontos e a secretaria teve de produzir os moldes. A obra deveria ser entregue no final de outubro, mas o prazo foi prorrogado devido à moldagem da mureta. A empresa responsável pela passarela foi contratada por R$ 386.280,52, uma economia de 31,3% em relação ao investimento previsto inicialmente, de R$ 562.790,21.
Após a conclusão, receberá sinalização e oferecerá acessibilidade para pessoas com deficiência, garantindo ampla segurança para transitar no terminal. O secretário de Obras Públicas, Pedro Luiz Pegoraro, destaca que a construção da passarela visa facilitar o deslocamento dos usuários do transporte coletivo que utilizam o Terminal Evangelina. “A passarela trará mais segurança na travessia para quem precisa fazer a conexão entre os terminais”, explica.