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Passaredo vai operar mais 26 voos diários

GOVERNO DE SÃO PAULO

A Passaredo Linhas Aéreas S/A (Voepass), em conjunto com a MAP Linhas Aéreas, o governo de São Paulo e a Se­cretaria Estadual de Turismo, anunciou nesta sexta-feira, 6 de setembro, a nova malha aérea que será operada no Aeroporto de Congonhas, a partir de 27 de outubro. Os voos contemplam as cidades paulistas de Ribeirão Preto – base da empresa –, Bauru, Marília e Araçatuba e ain­da Dourados (MS), Uberaba (MG) e Macaé (RJ).

A nova malha aérea, que terá 26 operações diárias totali­zando 158 voos semanais, será operada com aeronaves ATR 72–600, com capacidade para 70 passageiros. O ingresso das companhias Passaredo (Voe­pass) e MAP no mais cobiçado e rentável aeroporto do Bra­sil marca um novo momento do grupo, de consolidação e crescimento. “O Estado de São Paulo é o maior polo emissor de turismo da América Latina e esse segmento é o que mais rapidamente gera empregos e movimenta a economia criati­va, são três milhões de postos fixos e temporários em todo o Estado”, explica o governador João Doria (PSDB).

“A definição da nossa ma­lha aérea em Congonhas foi focada no atendimento dos mercados regionais, servindo localidades carentes de servi­ços aéreos e com total autono­mia”, explica José Luiz Felício Filho, Presidente da Passare­do, que reforça ainda que o plano “São Paulo Pra Todos”, desenvolvido pelo governo de São Paulo, em conjunto com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), foi fundamental para a definição das novas rotas ligando cida­des paulistas.

Desde fevereiro, quando o governador João Doria re­duziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercado­rias e Serviçlos (ICMS) sobre o combustível dos aviões de 25% para 12%, as compa­nhias aéreas anunciaram 503 novos voos no Estado – 478 já entraram em operação. Os voos da Passaredo e da MAP se somarão a esse total. Com isso, foi superado o compro­misso inicial do governo de criar 490 novas partidas se­manais até o fim de 2019.

Para o secretário estadual de Turismo, Vinicius Lum­mertz, os voos da Passaredo permitirão uma redistribuição eficiente dos slots (pousos e decolagens) pela Agência Na­cional de Aviação Civil (Anac) permitindo aumento da con­corrência e mais acesso ao ae­roporto de Congonhas, além de promover melhorias no atendimento às novas localida­des e maior desenvolvimento regional. “O ingresso das com­panhias Passaredo e MAP em Congonhas, no momento em que o ‘São Paulo Pra Todos’ se consolida, abre um novo pa­tamar para a aviação regional brasileira”, reforça Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.

O anúncio, feito em uma cerimônia no Palácio dos Ban­deirantes, ocorre após a Passa­redo anunciar a aquisição de 100% do controle societário da MAP Linhas Aéreas, em 21 de agosto. O negócio per­mitiu que a companhia aérea, com sede em Ribeirão Preto, assumisse 26 dos 41 slots (au­torizações para pousos e deco­lagens) em Congonhas que fo­ram redistribuídos pela Anac após a Avianca Brasil deixar de operar durante o processo de recuperação judicial. “Isto gera empregos e movimenta a economia de Ribeirão Preto e das cidades que compõem a Região Metropolitana”, expli­ca o prefeito Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB), que partici­pou da solenidade no palácio dos Bendeirantes.

Das 41 autorizações para empresas que não operavam em Congonhas, 14 foram para a Passaredo e 12 para a MAP, cujas operações são restritas aos Estados do Amazonas e do Pará. As outras 15 ficaram com a Azul Linhas Aéreas. Se­gundo Eduardo Busch, CEO da Passaredo, todas as novas operações começarão na mes­ma data de outubro. Ribeirão Preto terá o maior número de operações, oito por dia (quatro idas e quatro voltas), por ser o hub da companhia área para grande parte dos destinos. As operações da MAP, nos Esta­dos do Amazonas e Pará, se­guem independentes.

“Os passageiros que já uti­lizam a Passaredo de voos do Centro-Oeste para Ribeirão Preto, por exemplo, terão fa­cilidade para chegar a Congo­nhas utilizando uma conexão”, explicou Busch. De acordo com o executivo, os investi­mentos na operação foram pequenos “e dentro do fluxo de caixa da companhia”. Três aviões da MAP estão sendo remanejados da Região Norte para operar em Congonhas e três outras novas aeronaves se­rão incorporadas até o final do ano, elevando a frota para 14. “Vamos gerar cerca de 180 no­vos empregos diretos, 100 fun­cionários para operar em terra e 80 tripulantes entre pilotos e comissárias”, disse.

Expansão
Com a aquisição do con­trole acionário da MAP Li­nhas Aéreas pela Voepass,as empresas passam a operar 35 destinos em todas as regiões do Brasil. “Após o início dos voos no aeroporto da capital paulista, nossa projeção para os próximos doze meses é de 1,5 milhões de passageiros”, diz o CEO da Passaredo. Tanto a Voepass como a MAP fazem parte da Abear.

Com os novos destinos, a Passaredo vai dobrar de tama­nho, de acordo com o execu­tivo. Ele lembra que a compa­nhia já foi maior no passado do que será no futuro. No en­tanto, a companhia aérea enfrentou uma crise econô­mica, com uma recuperação judicial finalizada em 2017, e foi obrigada a reduzir a ma­lha área. “Estamos voltando ao tamanho de quatro anos atrás, mas não vamos ter as dores do crescimento porque já fomos maiores do que se­remos”, concluiu Busch.

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