Inaugurado em junho de 2010, no Jardim Sumaré, entre as avenidas Santa Luzia e Caramuru, na Zona Sul de Ribeirão Preto, o Parque Roberto de Mello Genaro foi interditado em novembro de 2013, três anos depois. O local que era para ser um ponto de lazer, esporte e recreação para a população foi depredado, furtado e utilizado por usuários de drogas. Há poucos dias, a prefeitura iniciou reformas no local, mas ainda não há previsão para a abertura ao público.
No início o Roberto Genaro oferecia ciclovia, parquinho de diversão para crianças, pista de caminhada e corrida. O local contava ainda com estrutura de sanitários, além de cachoeira e lago, com água de uma mina natural. Tinha tudo para ser um cartão postal da cidade.
Um temporal em 2013 provocou danos na estrutura do parque. Pedras do talude, a estrutura que sustentava e davam estabilidade às obras de engenharia do local, deslizaram. Com o comprometimento da estrutura outras pedras ficaram sujeitas a mais deslizamento. Na ocasião a Defesa Civil da cidade optou pela interdição.
Com a interdição e a falta de segurança, vândalos e usuários de drogas começaram a ‘frequentar’ o parque à noite. Grande parte dos equipamentos foi danificada e furtada.
Recentemente a prefeitura iniciou obras de reparo no talude. A Secretaria Municipal de Obras Públicas informou que a intervenção para contenção da encosta termina no final deste mês. Recentemente foi feita uma limpeza com roçada no parque pela Coordenadoria de Limpeza Urbana (CLU). O investimento para a reforma é de cerca de R$ 240 mil, segundo a Secretaria de Obras.
Sobre ter novos atrativos, a prefeitura informa que “dependerá da viabilidade financeira do município para reabertura. Como o parque foi vandalizado é preciso levantamento de custos para refazer o local (mobiliário e banheiros foram alvos de vandalismo)”, informou a Coordenadoria de Comunicação Social, em nota.