Os paramédicos que atenderam George Floyd disseram que ele não estava respirando e não tinha pulso quando chegaram à cena de sua prisão e assassinato em maio do ano passado, em um depoimento no julgamento do ex-policial Derek Chauvin por homicídio.
“Em termos leigos, considerei que ele estava morto”, disse Derek Smith, um dos paramédicos, ao júri. No momento em que Smith chegou ao local, Chauvin, que é branco, estava pressionando seu joelho sobre o pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos, algemado. Uma cena que provocou protestos no mundo todo contra a violência policial.
Chauvin, de 45 anos, se declarou inocente das acusações de homicídio. Em uma disputa central do julgamento, os advogados do ex-policial argumentaram que a morte de Floyd, que foi considerada homicídio nas mãos da polícia pelo médico legista do condado, teria sido por conta de uma overdose de fentanil, encontrado em seu sangue na autópsia.
Os membros da procuradoria-geral do Estado de Minnesota disseram ao júri que eles irão ouvir evidências que irão contradizer isso, incluindo depoimentos da namorada de Floyd sobre sua tolerância a drogas e que o uso de substâncias é irrelevante para as acusações contra Chauvin.