Pode ser bobagem, ou alguém aqui enxergando fantasma atrás da porta, mas essa despedida do Galvão Bueno, depois da Copa, ainda carece de mais explicações.
É certo que ele próprio já havia anunciado, mais de uma vez, que iria parar, mas esse momento sempre foi postergado. Agora, meio que do nada, se encarregou de avisar no Twitter que o jogo contra o Chile, às vésperas da sua realização, seria o seu último da seleção no Maracanã. Algo que até justificaria uma transmissão com mais pompa e circunstância, por tudo o que o Galvão representa na narração esportiva. Mas não. E, sendo o Mundial do Catar a sua definitiva pendurada de chuteiras, como se informa, justo também que as merecidas homenagens começassem desde já.
A Globo sempre se notabilizou por colocar um ponto final nas relações com seus talentos de forma elegante.
A saída do Fausto Silva mostrou um novo momento, bem mais frio da empresa. Tomara que com o Galvão não aconteça a mesma coisa.