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Para onde está indo nossa querida “Terra Brasilis”?

Em 30 de janeiro do corrente ano, o meu vizinho das quartas-feiras neste TRIBUNA, professor Renato Nalini, usou um termo interessante em sua crônica que tinha o seguinte título:“SEM MOEDA E SEM CARTÃO”: “países em desenvolvimento retar­dado”… Tal adjetivo nada teria do que vou escrever nesta crônica, no entanto, como é polimorfo talvez sirva para comparar com o que está ocorrendo em nossa “Terra Brasilis”.

A tempestade e ventania que ocorreram domingo (03/02/2019) aqui em Ribeirão Preto se mostrou acanhada perto do que aconteceu no Legislativo (refiro-me ao Senado da República) desde o sábado e complementado no domingo da tempestade. Talvez o procedimento dos nobres senadores naquele fim de semana seja o prenúncio das tempestades políticas que virão nesta legislatura!

Como conselheiro do Conselho Nacional do Meio Ambiente, frequentei Brasilia durante oito anos (1994 a 2002) e acompa­nhava a vida política como o faço aqui no Estado de São Paulo e particularmentena nossa querida Ribeirão Preto. Àquela época já se verificavam alguns entreveros parlamentares, no entanto, den­tro dos limites da educação e das funções existentes em ambos os setores legislativos existentes. O que vimos no sábado, dia 2. representou, simplesmente a estultice dos representantes eleitos e reeleitos para esta legislatura. Traduzindo: é uma vergonha!

Tal comportamento mostra com fidelidade o que o Pro­fessor Nalini alguns dias antes escreveu: “país em desenvolvi­mento retardado”. Acredito que está na hora de escolhermos os nossos legisladores e porque não os membros do poder executivo, não apenas por interesses escusos deles e dos “fieis eleitores” isto sim por um interesse que represente a qualida­de daquilo que será nossa “Terra Brasilis” a cada quatro anos.

É hora de assumirmos a responsabilidade, como eleitores que somos para separarmos o joio do trigo ou como disse aquele senadorzinnho, interpretando com um esporádico bom senso, sermos o Davi e não os Golias…

A toda nova administração, seja municipal, estadual ou federal, de há muito tempo, faço a mim mesmo um voto de crédito, não importa quem tenha sido eleito. Infelizmente, com frequência, meu crédito entra em insolvência a ponto de quase desacreditar na nossa atual democracia! Acontece que vou em frente e adquiro um pouco mais de coragem, pois nossa queri­da “Terra Brasilis” merece. E assim, apesar dos muitos péssimos políticos que perambulam pelos nossos executivos e legislativos e agora, depois da rapidez com que o Supremo se manifestou e felizmente caiu do galho quanto à eleição secreta ou não à presidência do Senado temos que continuar acreditando em uma coisa linda: A DEMOCRACIA!

Hoje não irei pedir a palavra ao(à) leitor(a). Peço apenas uma reflexão e vamos em frente apesar dos maus políticos.

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