Ainda um novato na seleção brasileira, Lucas Paquetá fará neste sábado sua primeira partida como titular da equipe de Tite, no amistoso diante do Panamá, em Portugal. E logo de cara, o jogador de 21 anos terá a incumbência de vestir a camisa 10, que já pertenceu a tantos craques.
“Ronaldinho, Pelé, Zico… São tantos jogadores que já vestiram essa camisa. Hoje, tenho a oportunidade e espero dar o meu melhor para corresponder essas expectativas”, declarou nesta quinta-feira. “Vou colocar (a camisa) em um quadro, sem dúvida, e mostrar para a família, ter história para contar.”
Ainda dando os primeiros passos na carreira, Paquetá é uma das esperanças da seleção brasileira visando a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e representa o rejuvenescimento da equipe. Mesmo com a pouca idade, o ex-flamenguista mostrou-se pronto para a responsabilidade de vestir uma camisa tão importante na história do País.
“Você disse que a camisa 10 tem um peso grande e eu concordo. Mas a camisa da seleção, no geral, tem seu peso. São cinco estrelas, não importa a numeração. Farei meu trabalho para conquistar meu espaço”, apontou.
Paquetá deixou o Flamengo no fim da última temporada e se transferiu para o Milan, onde rapidamente assumiu a titularidade e se tornou uma das principais peças da equipe. “Está sendo um período muito bom para mim e para minha família. É claro que ainda preciso me adaptar mais, melhorar. Mas fico feliz por fazer parte dessa evolução do time”, comentou.
O meio-campista ainda apontou certa semelhança entre o estilo de jogo de sua equipe e o da seleção. “Os gestos táticos da seleção e do Milan são parecidos. No Milan, jogo pela ponta esquerda, a posição que eu gosto. Aqui, são grandes jogadores, e o Tite me dá liberdade para jogar. Mas a meia esquerda é a posição que prefiro.”