Paolla Oliveira bateu um papo descontraído com Simone Zuccolotto nesta tarde, em uma live no Instagram do Canal Brasil (@canalbrasil). Na conversa, a convidada revela como está a quarentena, fala da relação de carinho com os fãs e da carreira na TV e no cinema, relembra a personagem Vivi Guedes e desabafa sobre a pressão da sociedade quanto ao padrão estético e à maternidade.
A entrevistada conta que tem aproveitado o isolamento para ler livros, reler trabalhos e assistir documentários e filmes, como “A Vida Invisível” – destaque no Canal Brasil e no Canal Brasil Play -, e séries como “Aruanas”. Aos risos, admitiu que, da rotina de casa, gosta de arrumar e fazer faxina, mas que lavar roupa e cozinhar não são suas preferências.
Durante a live, Paolla também revelou que levou um tombo e mostrou como está machucada. “Por isso, dei até uma caprichada na maquiagem para esconder as marcas. Às vezes, nem em casa a gente está protegido. Tropecei, escorreguei e caí num pequeno barranco. Temos que estar atentos nessa vida, porque tudo por acontecer, o tempo todo”, diz ela, mas já tranquilizando os fãs de que está bem.
Quando o assunto chegou ao cinema, ela comentou que tem vontade de ter fazer algo que as pessoas não a imaginam interpretando. Paolla ainda recordou os filmes “Uma Professora Muito Maluquinha”, “Trinta” – em que viveu a bailarina Zeni Pamplona –, “Em Nome da Lei”, a dublagem de “Lino: uma Aventura de Sete Vidas” e “Entre Lençóis”. Ao se lembrarem do set da produção, Simone perguntou à atriz qual a importância da nudez na dramaturgia. “Se paramos para analisar só como nudez, fica tudo muito pequeno. Costumo dizer que tudo o que conta a história, é válido. É nudez, é uma cena mais pesada, é sexo, é sensualidade. A nudez tem que ser vista com os olhos de quem está vendo uma obra, obviamente, ela pode ou não ser discutida. Acho que vivemos coisas agora, onde deveríamos ser muito mais cheios de pudor. E, muitas vezes, ficam indagando alguém sobre uma obra artística, sem ver o potencial que pode ter. A nudez faz parte da nossa vida”.
No cenário atual, em que as redes sociais unem cada vez mais as pessoas, a atriz também analisou como Vivi Guedes, sua personagem em “A Dona do Pedaço”, lhe proporcionou um mergulho nesse universo online. “Acho que ela acelerou um pouquinho o processo que eu, Paolla, vinha caminhando para aprender. Vivi me trouxe toda uma busca de entender as redes sociais: como é que eu me mostro, sendo que eu falo tanto em privacidade? Particularmente, falo tanto em privacidade, aí fui descobrindo uma maneira de fazer isso e fui descobrindo que existem as Vivi Guedes. Elas existem e precisam ser respeitadas”, explica.