Tribuna Ribeirão
Saúde

Pandemia sem fim – Óbitos por covid chegam a 3.247

Foto: Utterstock

Ribeirão Preto anunciou mais três mortes por covid-19, segundo o boletim epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde, divulgado nesta quarta -feira, 2 de março. As vítimas são dois homens e uma mulher com idades entre 49 e 92 anos – eram portadores de doenças cardiovascular, renal e pulmonar crônicas, diabetes mellitus e neoplasia.

Mais de 3.240 mortes
A cidade chegou à marca de 3.247 vítimas fatais da co­vid-19. Apesar do avanço da vacinação, a propagação da doença voltou a preocupar por causa da variante Ômicron. Onze óbitos ocorreram em dezembro do ano passado. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020.

Na época, onze pessoas também morreram de co­vid-19, segundo os dados ofi­ciais, mas a pandemia estava no começo. Novembro teve doze óbitos. Janeiro de 2022 tem 96 vítimas fatais e feverei­ro mais 129, totalizando 225 mas apenas 213 foram conta­bilizadas para este ano, 171 no primeiro mês e 42 no segundo.

A média em janeiro, por enquanto, é de um óbito a cada sete horas e 45 minutos, e a de fevereiro é de cinco horas e doze minutos – considerando 96 mortes em janeiro e 129 em 24 dias do último mês, quando apenas 42 foram oficialmente contabilizadas. Não há mortes em março.

Março do ano passado é o mês com mais mortes na pan­demia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (245). O recorde de fa­lecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde em 24 horas é de 3 de junho, de 26 casos fatais.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.990, já é 90,4% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 945 a mais. Há 213 oficiais em 2022, totalizando 3.248 porque a pasta anunciou a exclusão de um óbito, mas continua a con­tabilizá-lo, segundo os balan­ços anuais (213 em 2022, 1.990 em 2021 e 1.045 em 2020). De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de ja­neiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio de 2021.

Para chegar a três mil foram 193 dias, em, 26 de novembro do ano passado. Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano pas­sado (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Neste ano é de 0,7%. Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 1.795 homens (55,3%) e 1.452 mulheres (44,7%).

A vítima mais idosa da pan­demia em Ribeirão Preto é um senhor de 104 anos. Ele morreu em 18 de janeiro deste ano. Era portador de doenças cardiovas­cular, renal e neurológica crôni­cas. Antes, era uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho do ano passado.

Brasil e São Paulo
O Brasil atingiu 650.000 mortes por covid-19 nesta quarta-feira, 370 a mais que as 649.630 de terça-feira (1º), alta de 0,06%. Tem mais de 28 mi­lhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia. São 28.842.160, sendo que 30.995 foram confirmados nas últimas 24 horas, aumento de 0,1% na comparação com os 28.811.165 de anteontem.

Já o Estado de São Paulo ul­trapassou 164 mil mortes e con­tabilizava 164.642 óbitos nesta quarta-feira, 29 a mais que os 164.613 de terça-feira, aumen­to de 0,02%. Os contágios pelo Sars-CoV-2 passaram de cinco milhões e somam 5.023.390, ou 2.978 a mais que os 5.020.412 de anteontem, elevação de 0,06% na comparação diária.

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