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Pandemia – Procon-SP já aplicou R$ 28,5 mi em multas

Valter Campanato/Agência Brasil

Durante a pandemia, o Procon-SP impôs R$ 28,5 milhões em multas a forne­cedores que cobravam preços abusivos e cometiam outras infrações ao Código de Defe­sa do Consumidor. Na capi­tal, as multas somam R$ 4,9 milhões e no interior, R$ 23,5 milhões – os valores foram arredondados. As operações para combater práticas que prejudicam os consumidores continuam.

Quase cinco mil farmácias, supermercados, hipermerca­dos e outros estabelecimen­tos do comércio do Estado de São Paulo foram fiscalizados. Itens considerados essenciais no momento pelo qual passa a sociedade, como álcool em gel, máscaras de proteção, alimen­tos, entre outros, não devem ter os seus preços elevados de forma injustificada.

“Não é admissível que as empresas aproveitem o mo­mento de dificuldade pelo qual passamos para aumentar preços sem justificativa ou ain­da para exercer práticas que complicam ainda mais a vida das pessoas. As nossas equipes continuarão a fiscalizar e quem infringir a lei será punido”, avi­sa Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor.

Até 20 de agosto, foram re­gistrados nos canais de atendi­mento do Procon-SP 7.600 re­clamações, 8.300 denúncias nas redes sociais e 4.600 consultas e dúvidas sobre questões de con­sumo relacionadas à pandemia. A maior parte das reclamações é contra agências (3.986) e com­panhias aéreas (1.726).

Os consumidores também se queixam de farmácias, lojas e mercados (772), instituições financeiras (743), ingressos e eventos (207), programas de fidelidade (99) e cruzeiros (79). O Procon-SP disponibiliza ca­nais de atendimentos à distân­cia para receber denúncias.

O Procon-SP faz a inter­mediação de conflitos e orien­ta os consumidores via inter­net (www.procon.sp.gov.br), aplicativo – disponível para Android e iOS – ou via re­des sociais; para as denúncias, marque @proconsp, indicando o endereço ou site do estabe­lecimento. Fornecedores que tenham dúvidas sobre seus de­veres podem consultar o site.

Fornecedores que praticam preços abusivos ou cometem irregularidades ao Código de Defesa do Consumidor são multados. Itens essenciais, como álcool em gel, máscaras de proteção, alimentos, entre outros, não devem ter os seus preços elevados de forma in­justificada nessa situação pela qual passa a sociedade.

Para o secretário de defe­sa do consumidor, Fernando Capez, o Procon-SP teve uma atuação corajosa, mesmo em face da pandemia a fiscalização foi às ruas diariamente. A ação dos fiscais combateu práticas abusivas, como o aumento desproporcional do preço de produtos como álcool em gel e máscaras de proteção.

Produtos essenciais tam­bém foram alvo das ações do órgão de defesa do consumi­dor. O preço do botijão de gás, por exemplo, ficou mantido na faixa de R$ 70, em razão de operações realizadas pelo Pro­con de São Paulo em conjunto com a Polícia Civil.

Do mesmo modo os pro­dutos da cesta básica, como o arroz, que da média de R$ 9,00 o pacote de cinco quilos, passou em alguns casos para R$ 20,00, e com as fiscaliza­ções ficaram em patamares mais aceitáveis. Para Capez “graças a esse trabalho, a po­pulação de São Paulo pode enfrentar melhor os efeitos econômicos dessa pandemia”.

Atendimento ao consumidor
Consumidores têm procu­rado o Procon-SP para recla­mar, tirar dúvidas e denunciar problemas de consumo relacio­nados à pandemia. Até junho, foram registrou mais de 300 mil atendimentos, um aumento de 45% em relação ao mesmo pe­ríodo no ano anterior.

Em decorrência de proble­mas causados pela covid-19, alguns setores e empresas tive­ram números elevados de re­clamações, tais como compras online (120 mil), energia elé­trica (47,5 mil), escolas e facul­dades (7,95 mil), agências de viagem (3,8 mil) e companhias aéreas (1,7 mil).

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