Tribuna Ribeirão
Saúde

Pandemia – Mortes por covid sobem para 214

AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Ribeirão Preto confirmou mais seis mortes por co­vid-19 nesta quinta-feira, 9 de julho, segundo o Boletim Epi­demiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. Os óbitos ocorreram em um período de 48 horas, entre terça (7) e quarta-feira (8). A cidade já soma 218 vítimas fatais do novo coronavírus.

O município ainda tem mais de sete mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – 7.001. O balanço da pasta traz cinco falecimentos em julho. Porém, em oito dias deste mês já ocorreram 46 mortes por covid-19 – qua­se seis por dia (5,7) –, mas o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 136 óbitos por causa da doença, quatro por dia, um a cada seis horas, 75 a mais do que 61 de maio. Também há dez de abril e dois de março. A taxa de letalidade está em 3,05% – atingiu os 3% pela primeira vez no dia 23 de junho, quan­do anunciou 15 óbitos, maior número divulgado em apenas 24 horas.

Porém, o recorde de fale­cimentos em um único agora é de terça-feira, dia 7, com onze mortes, acima dos nove falecimentos de 1º de julho. A taxa de letalidade está no mesmo patamar da regional (3,1%), mas é inferior ao es­tadual (4,9%), ao nacional (3,94%) e ao mundial (4,5%). Segundo os dados do De­partamento de Vigilância em Saúde, quatro das seis novas vítimas da covid-19 estavam internadas em hos­pitais públicos e duas em instituições particulares. São quatro do sexo masculino e duas do feminino.

Na terça-feira ocorreram cinco mortes. Uma mulher de 67 anos, portadora de do­ença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, foi a óbito no dia 7. Na mesma data fale­ceram um homem de 73 anos com doença neurológica crô­nica e hipertensão arterial e uma senhora de 76 com do­ença psiquiátrica crônica.

Ainda na terça-feira, morreram dois homens de 81 anos. Eram portadores de doença neurológica crônica e neoplasia. Na quarta-feira, 8 de julho, um idoso de 95 anos com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus também foi a óbito.

Por sexo, são 119 ho­mens (55,6%) e 95 mulhe­res (44,4%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senho­ra de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e duas (94,4%) tinham algu­ma comorbidade.

Um senhor de 76 anos não tinha doença preexisten­te (0,47%), um homem de 41 anos não tinha comorbidades (0,47%) e dez casos estão sob investigação (4,66%). Trinta e seis pessoas tinham menos de 60 anos (16,8%) e 178 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,2%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1,4%), de 30 e 39 anos (cinco, 2,3%), de 40 a 49 anos (dez óbitos, 4,7%), entre 50 e 59 anos (18, ou 8,4%), entre 60 e 69 anos (41, ou 19,2%), de 70 a 79 anos (62, ou 29%), de 80 a 89 anos (52, ou 24,3%) e de 90 anos ou mais (23, ou 10,7%).

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