Ribeirão Preto confirmou mais seis mortes por covid-19 nesta quinta-feira, 9 de julho, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. Os óbitos ocorreram em um período de 48 horas, entre terça (7) e quarta-feira (8). A cidade já soma 218 vítimas fatais do novo coronavírus.
O município ainda tem mais de sete mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – 7.001. O balanço da pasta traz cinco falecimentos em julho. Porém, em oito dias deste mês já ocorreram 46 mortes por covid-19 – quase seis por dia (5,7) –, mas o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 136 óbitos por causa da doença, quatro por dia, um a cada seis horas, 75 a mais do que 61 de maio. Também há dez de abril e dois de março. A taxa de letalidade está em 3,05% – atingiu os 3% pela primeira vez no dia 23 de junho, quando anunciou 15 óbitos, maior número divulgado em apenas 24 horas.
Porém, o recorde de falecimentos em um único agora é de terça-feira, dia 7, com onze mortes, acima dos nove falecimentos de 1º de julho. A taxa de letalidade está no mesmo patamar da regional (3,1%), mas é inferior ao estadual (4,9%), ao nacional (3,94%) e ao mundial (4,5%). Segundo os dados do Departamento de Vigilância em Saúde, quatro das seis novas vítimas da covid-19 estavam internadas em hospitais públicos e duas em instituições particulares. São quatro do sexo masculino e duas do feminino.
Na terça-feira ocorreram cinco mortes. Uma mulher de 67 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, foi a óbito no dia 7. Na mesma data faleceram um homem de 73 anos com doença neurológica crônica e hipertensão arterial e uma senhora de 76 com doença psiquiátrica crônica.
Ainda na terça-feira, morreram dois homens de 81 anos. Eram portadores de doença neurológica crônica e neoplasia. Na quarta-feira, 8 de julho, um idoso de 95 anos com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus também foi a óbito.
Por sexo, são 119 homens (55,6%) e 95 mulheres (44,4%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e duas (94,4%) tinham alguma comorbidade.
Um senhor de 76 anos não tinha doença preexistente (0,47%), um homem de 41 anos não tinha comorbidades (0,47%) e dez casos estão sob investigação (4,66%). Trinta e seis pessoas tinham menos de 60 anos (16,8%) e 178 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,2%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1,4%), de 30 e 39 anos (cinco, 2,3%), de 40 a 49 anos (dez óbitos, 4,7%), entre 50 e 59 anos (18, ou 8,4%), entre 60 e 69 anos (41, ou 19,2%), de 70 a 79 anos (62, ou 29%), de 80 a 89 anos (52, ou 24,3%) e de 90 anos ou mais (23, ou 10,7%).