O Brasil perdeu três medalhas ao todo. Mesmo assim, continua na segunda colocação geral, com 168 pódios, a melhor campanha do País na história do Pan. Os Estados Unidos terminaram a competição na liderança do quadro geral, com 293 pódios.
As medalhas retiradas do Brasil foram o ouro de Rafaela Silva, na categoria até 57kg do judô, a prata de Andressa de Morais, no lançamento de disco do atletismo, e o bronze da equipe masculina de velocidade no ciclismo pista em razão do doping de Kacio Freitas.
Os países que mais se beneficiaram com os casos de doping foram a Argentina, que subiu do sexto para o quinto lugar no novo ranking, e a República Dominicana, que saltou do décimo para o nono lugar. O Peru, país-sede do Pan, ganhou dois bronzes, mas não subiu no quadro geral e se manteve em décimo posto geral, com 41 medalhas.
A Comissão Disciplinar da Panam Sports foi responsável pelas mudanças, que foram aprovadas durante uma reunião do Comitê Executivo realizada em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, na semana passada.
“Fomos muito cuidadosos com a questão do doping nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, respeitando todos os protocolos e processos correspondentes. Após a reunião do Comitê Executivo, aprovamos oficialmente as decisões da Comissão Disciplinar e as desclassificações dos atletas envolvidos, o que gerou as mudanças que estamos relatando hoje. Com isso, fechamos oficialmente o quadro de medalhas dos nossos Jogos”, declarou o secretário-geral de Esportes da Panam, Ivar Sisniega.
Segundo a Panam Sports, houve 15 casos positivos de doping nos Jogos Pan-Americanos de Lima de um total de 1905 amostras colhidas dos atletas durante a competição. O Brasil não perdeu vagas olímpicas para Tóquio-2020.