O time das seis vitórias seguidas e atuações convincentes não foi o mesmo Palmeiras que se apresentou no estádio Allianz Parque, em São Paulo, nesta quinta-feira, contra o Linense, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. Apesar de continuar invicto, o empate em 2 a 2 veio em uma atuação fraca, sem intensidade e com a equipe sem conseguir impor o estilo de jogo
Era difícil pensar em jogo complicado se logo o Palmeiras abriu o placar. Logo aos três minutos de partida, Borja abriu o placar após belo passe de Guerra, novidade do time para o jogo. Mas o roteiro do primeiro tempo se transformou de domínio para depois um ritmo de treinamento e, na sequência, uma acomodação causada pela aparente facilidade em criar.
O Palmeiras entrou em uma zona de conforto e o Linense começou a sonhar com um gol. As ameaças não serviram como alerta ao time da casa e os azarões acabaram presenteados pelo esforço no final do primeiro tempo. Uma cobrança de falta terminou com a cabeçada certeira do zagueiro Adalberto, aos 43 minutos.
O segundo tempo pareceu repetir a etapa inicial. Aos 6 minutos, Marcos Rocha deixou Borja livre para driblar o goleiro e marcar. Depois, o mesmo impasse prosseguiu. O favorito Palmeiras ganhava, porém não resolvia o jogo e deixava margem para a preguiça permitir o empate. O Linense chegou a ter um gol anulado. Nem assim o sinal de alarme parecia soar.
Avisos não faltaram. Ainda assim, não bastou. O time do interior empatou novamente aos 30 minutos, com Murilo Henrique, e fez novamente o Palmeiras sentir na pele que diminuir o ritmo e se acomodar podem ser erros cruéis. Para ganhar o jogo nos minutos restantes, era preciso um comportamento bem diferente, algo que apesar da correria, não foi alcançado.