Tribuna Ribeirão
Esportes

Palmeiras terá de pagar R$ 130 mil ao São Paulo pelo aluguel do Morumbi

CÉSAR GRECO/AGÊNCIA PALMEIRAS

O Palmeiras vai pagar ao São Paulo R$ 130 mil como taxa de aluguel do estádio do Morumbi, utilizado como local da partida do último domingo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro. O valor foi revelado nesta segunda-feira no boletim fi­nanceiro do jogo, documento publicado pela própria Con­federação Brasileira de Fute­bol (CBF). Ao todo o clube alviverde teve um custo de R$ 172,2 mil com a partida.

O clássico foi disputado no Morumbi porque o Palmeiras, mandante da partida, não po­dia realizar a partida no Allianz Parque, cedido a um evento de drive-in com transmissão da fi­nal da Liga dos Campeões, entre Paris Saint-Germain e Bayern de Munique. Com o Pacaem­bu em obras, a diretoria pal­meirense escolheu o estádio são-paulino pela qualidade do gramado e por não precisar viajar para outras cidades.

O valor do aluguel foi acer­tado entre as diretorias de Pal­meiras e de São Paulo dias antes da partida. O jogo teve vitória do time alviverde por 2 a 1 sem a presença de torcida, por causa da pandemia do novo corona­vírus. Foi a primeira vez em 13 anos que o Palmeiras voltou ao Morumbi como mandante.

O documento publicado pela CBF mostra a assinatura de um representante do Palmei­ras como ciente das despesas do jogo. Fora o aluguel de R$ 130 mil, a equipe teve custos com a arbitragem, prestado­res de serviço, alimentação de funcionários da seguran­ça e despesas com o controle de dopagem. Toda a despesa de R$ 172,2 mil consta como responsabilidade do mandan­te, o Palmeiras.

Pelo contrato firmado entre Palmeiras e Allianz Parque, a cada vez que o time não puder atuar na arena por causa de um evento, ele deve ser ressarcido por uma multa. O valor cor­responde a 50% da renda bruta com a bilheteria da partida dis­putada em outro estádio.

A reportagem entrou em contato com o clube e a admi­nistração da arena para ques­tionar como serão divididos os custos da partida, mas não hou­ve retorno. É possível que esse tema seja discutido até mesmo na câmara de arbitragem, junto com outras pendências relativas ao contrato entre as duas partes. O Palmeiras, por exemplo, exige o ressarcimento de todos os jo­gos disputados fora do Allianz Parque desde a inauguração, enquanto a gestora entende que deve ser reembolsada por despe­sas do estádio referente a água e luz nos dias das partidas.

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