Tribuna Ribeirão
DestaquePolítica

Palestra Itália quer ser tombado em RP 

Pedido para que prefeitura e Conselho de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural viabilizem o processo foi protocolado pela diretoria do clube (Alfredo Risk)

A diretoria do Palestra Itália Esporte Clube quer que a prefeitura de Ribeirão Preto e o Conselho de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural (Conppac) façam o tombamento do clube como patrimônio histórico e cultural. Para a administração municipal, o pedido foi encaminhado em 8 de abril pelo presidente da agremiação, Ruy Gianota.

No pedido, justifica que o clube, fundado em 1917 por imigrantes italianos, tem valor histórico para a cidade e para os descendentes de trabalhadores que vieram da Itália para fugir da guerra e da fome. Em 23 de novembro de 1964, o então prefeito Welson Gasparini (Arena, na época) deu ao Palestra o título de utilidade pública municipal.

Já o pedido de abertura de processo de tombamento feito ao Conppac foi encaminhado pela Câmara de Ribeirão Preto e é assinado pelo presidente da Comissão de Esporte, Cultura e Lazer da Casa de Leis, vereador Mateus Moreno (MDB).

Localizado na rua Padre Euclides, nos Campos Elíseos, o Palestra Itália enfrenta problemas financeiros. Desde 2021, já teve seu patrimônio, avaliado em R$ 17 milhões, colocado a leilão por duas vezes pela Justiça Federal, para quitação de dívidas fiscais. Entretanto, não houve interessados.  O valor atualizado dos débitos é de cerca de R$ 2 milhões. 

O clube – Com um quarteirão de extensão – e que se estende também pelas ruas Capitão Salomão e Sergipe –, possui sala para hidromassagem, piscinas, campos de futebol, bar, área externa infantil e salão de festas. Parte do patrimônio precisa de reformas.

Atualmente o Palestra Itália possui cerca de 500 sócios entre contribuintes e com títulos remidos. A prefeitura de Ribeirão Preto e o Conselho de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural ainda não se manifestaram sobre o pedido feito pela presidência do clube.

Regatas – Em fevereiro, a Câmara aprovou projeto de lei que transformou o Clube de Regatas em patrimônio cultural imaterial do povo ribeirão-pretano. A proposta do vereador Franco Ferro (PRTB) pretende ampliar os mecanismos legais para a preservação do espaço. O projeto foi sancionado pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB) no dia 20 de fevereiro.

Segundo o autor, o Regatas representa um marco histórico na cultura e tradição da cidade. Inaugurado em 1933, remonta a uma época em que um grupo de atletas, movidos pelo espírito desportivo, utilizava as águas do Rio Pardo para a prática do Remo, culminando na fundação do clube.

Desde então, o espaço evoluiu, transformando-se no mais importante da cidade, com uma área significativa de 403.319,14 metros quadrados. Tem cerca de 30 mil associados. Porém, o clube já perdeu uma ação (trânsito em julgado) em última instância que determina a demolição da estrutura às margens do Rio Pardo.

Postagens relacionadas

Motociclista morre após acidente em rodovia de Batatais

William Teodoro

Mesmo sem obrigatoriedade, há quem se mantenha fiel às máscaras

William Teodoro

Três querem concorrer a vereador pelo Novo

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com